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Atualizado: 10 de julho de 2025
De todos os virtuosi que n'essa occasião poisavam em Pariz, apenas cinco ou seis seriam francezes, e um só era portuguez, Graça Strech. A guitarra, melancolicamente tangida por elle, cuja dolorosa physionomia não era menos melancolica do que a sua guitarra, despertava geral attenção. Acrescia a circumstancia de que esse instrumento não era dos mais conhecidos na orchestra dos musicos ambulantes.
Estiveram nas Ardennas, onde os camponezes sahiam em ranchos a ouvil-os. Alguns d'elles, vendo o guitarrista esquecido a olhar para o cimo das montanhas, com o braço paralysado, diziam entre si: Aquelle homem não tem a razão clara! Passando-se depois a Pariz, encetaram o viver errante dos passaros.
Ora a justiça da Providencia não deixará de me aclarar o mysterio que eu procuro desvendar ha tanto tempo. Deus sabe se tenho forças para mais! Pouco antes de chegar a Pariz viu passar uma carruagem seguida por uma ordenança. Perguntou quem era. Responderam-lhe:
D'essa referencia de toda a construcção á pequenez da estatura humana resulta o singular effeito de grandiosidade que distingue os monumentos gothicos dos monumentos neo-classicos, Nossa Senhora de Pariz de S. Pedro de Roma, ou a egreja da Batalha da egreja de Mafra.
Fôra menos exacto, ou nimiamente credulo Gonçalo Malafaya, dizendo que o conde de Monção sabia falar francez, por ter estado em França. O conde era refractario aos idiomas, e com o seu, propriamente, andava tão desavindo, que os fidalgos de Lisboa não o entendiam melhor que os de Pariz.
«Respondi logo a esta carta, participando a minha prima que ia sahir para Pariz, no proposito de assentar alli a minha residencia. Expressões affectuosas escassamente lhe disse as vulgares, as necessarias á formalidade de relações entre primos que se estimam.
A Cesar o que é de Cesar, Aos velhos o que é dos velhos! Quem da crytica se encarga, Deve andar estrada larga, E não metter-se por quelhos. Um attaché, que vivera Em Pariz uns quatro mezes, Voltando á patria mesquinha, Não roubou nem palavrinha Aos seus amigos francezes.
Não gostava de o vêr partir, ficava em cuidados, antes fosse para Pariz. Tenho sempre muito medo! dizia. Partiu. O movimento, a curiosidade da paysagem, as ininterrompidas cambiantes d'aspectos moderavam os movimentos de saudade e quasi lhe davam a illusão do esquecimento.
Ricardo esperava-a na sala, correndo o teclado do piano, com a sem-cerimonia de um visitante habitual. Apertou-lhe a mão, beijando-a ao estylo da França, cousa que elle vira fazer a quatro ou cinco viajantes distinctos do Porto, que tinham conhecido, em Pariz, a «mesa-redonda» dos hoteis onde estiveram. Ahi vão á pressa dois traços d'este Ricardo de Sá.
Em 1842, Alvaro fugindo aos credores de Pariz, de Londres, de Madrid, de onde quer que desbaratou o seu e o alheio, appareceu em Lisboa pedindo ao mercieiro que lhe valesse. A desgraça quebrára-lhe a soberba. Alvaro pedia com humildade, se não era antes relaxamento, soccorro ao creado de sua casa.
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