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Atualizado: 21 de julho de 2025


Ora, «ao primeyro de janeiro de 1566» appareceu a público, impresso por este typographo, o «Paradoxo», de João Cointha, lendo-se no frontispicio da obra, além da sobredita data, mais a seguinte indicação: «Vede se na empressam detraz de nossa senhora da Palma».

Mais que nunca se me figura opportuna a occasião para trazer em minha defeza as palavras de Deschanel: «Paradoxo! dirão uns. Banalidade! clamarão outros. Que se entendam uns com os outros até chegarem a um accordo. Que importa que uma cousa seja velha, se é verdadeira?

Aquelle aleijão, de barreiras do Porto a dentro, não fica mal a ninguem. Os liliputianos, conta Swift, chanceavam o viajante europeu, que tinha a ridicula felicidade de ser um homem bem apessoado e perfeito. As bellezas do Congo recuam de puro nojo diante de um formoso nariz branco sem pingentes. No Porto ha o escarneo e o tedio que explicam o paradoxo do selvagem.

«Esta quantidade de tarifas em muito poucos annos reduz os tres milhões de habitantes a tres milhões de nobres: n'este caso a maior distincção, que póde haver, é não ser nobre; e o modo de a conseguir é não servindo o estado de modo nenhum. Parecerá isto um paradoxo, mas a experiencia vai mostrando que o não é.

Mas rodeavam-n'o para algum paradoxo applaudido, farejavam-n'o os discipulos por todos os lados, inquietos, com a gargalhada prestes, tendo nos olhos piscos o deslumbramento das gravatas do grande homem, os seus sapatorros inglezes, e o largo gesto que parecia ceifar de roda as mediocridades que de longe vinham recolher palavras da sua bocca de semi-deus.

Talvez parecerá isto paradoxo a quem não tem idéa do como se queima em Portugal o tijolo, a telha, a cal, onde se emprega sómente tojo, carqueja, rama de pinho, e mattos carrasqueiros.

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