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Atualizado: 17 de julho de 2025


As lagrimas corriam sem parar pelas pálidas faces da bondosa criatura, que assim foi contando, uma a uma, todas as suas dôres, não poupando Luis a nenhum dos incidentes, a nenhum detalhe desse martiriologio incomportavel de lutar com os maus, os inferiores, esses que acorrem sempre a lançar a sua pedra quando presentem que a fortuna abandonou os que ha pouco invejavam.

N'aquelle dia em que o exercito libertador assomou em Almada, e o Telles Jordão foi espingardeado, Bartholo de Briteiros, ainda duvidoso do desesperado desenlace da causa que elle julgava vencida por parte de seu rei, enfardelou á pressa o mais valioso de sua casa, ensacou muito cabedal em moeda que tinha herdado de avós, prescreveu ordens aos seus mordomos e caseiros das provincias, e embarcou em navio inglez, ancorado no Tejo, com as duas meninas palidas de susto.

Dorme além a cidade ainda prostrada da tenebrosa orgia que a desvaira. No dissipar de pálidas neblinas, que a madrugada rasga pouco a pouco, irrompem, lentamente, as sombras orgulhosas dos palácios em que o luxo entorpece seus filhos corrompidos e enfermos, de alma e do corpo, por suas vãs loucuras tão cruéis.

A criança dormia tranqùilamente, deitada no seu pequenino berço vaporoso de rendas e resplandecendo de brancura, por êsse glorioso meio-dia de calor e de luz, no grande e benéfico silêncio que envolvia a vivenda feliz. A sua carne viriginal e transparente, ainda mal formada, parecia exalar claridade e tinha a coloração suave de certas rosas pálidas e orvalhadas.

Dir-se-iam anemicas as flores palidas, as anemonas de seda velha, de cera transparente, que por toda a parte deixavam cair, de cançadas, as petalas finas. E nos caminhos a areia preta era crusada pelos veios das hervas rasteiras, coberta pelos galhos dos arbustos, aqui sacudiam-se rosas, alem os geranios frescos. Pelos troncos direitos das arvores a hera enroscava-se, a subir.

Quando chego á janela, vejo o inverno; E, á luz da lua, as sombras do arvoredo Lembram as sombras pálidas do Inferno. Dos recantos escuros, em segredo, Nascem Visões saudosas, diluidos Traços da tua Imagem, arremêdo Que a Sombra faz, em gestos doloridos, Do teu Vulto de sol a amanhecer... A Sombra quer mostrar-se aos meus sentidos... Mas eu que vejo?

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