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Atualizado: 24 de novembro de 2025


Os arcos-butantes foram empregados durante todo periodo ogival; todavia eram menos usados durante a ultima metade do XV seculo. Em muitos monumentos d'esta época, mesmo os mais principaes, julgavam-se sufficientes os contrafortes muito massiços e salientes para diminuir o esforço das abobadas.

Antes de finalisar este capitulo, são indispensaveis algumas considerações geraes de ordem mais ou menos technica, que somos forçados a desenvolver. Em nenhuma das phases da evolução da arte se manifesta mais accentuada a influencia do meio, do que no Estylo Ogival.

Algumas vezes tambem são assentes sobre as ripas, as nervuras que se encruzam do mesmo modo que os arcos diagonaes ou as ogivas das abobadas de cantaria. As abobadas cobertas de gesso, taes como as constroem os architectos modernos na maior parte das novas egrejas ruraes, eram inteiramente desconhecidas durante o periodo ogival.

Estes e outros caracteres dos templos ogivaes manifestam-se tão salientes, impressionam tão profundamente a intelligencia e a memoria, que os menos entendidos e versados na architectura podem distinguil-os, classificando com relativa facilidade edificios bem definidos. A ornamentação ogival é em extremo complexa; mas tão harmonica e bem combinada, que produz a sensação de grande simplicidade.

A patena do periodo ogival tem como a do periodo roman, a fórma de uma pequena salva, apresentando no meio uma cavidade circular. O fundo da salva traz muitas vezes, gravado a traço, um circulo ou um quadrilobo, circumdando quer o Cordeiro Divino, quer a Mão com aureola que symbolisa a Divindade, quer qualquer outro assumpto. Colloca-se algumas vezes uma pequena cruz sobre a borda da salva.

As mais antigas apresentam enlaçamentos e figuras geometricas; as que pertencem ao XIV e XV seculos são compostas de ornamentação com remate de folhagens, como ha na egreja de Belem. Torres e campanarios. Do mesmo modo que no periodo roman os campanarios da época ogival são compostos de dois ou mais andares sobrepostos.

Não é pois para estranhar que as pinturas historicas e legendarias tivessem tido muita voga durante o periodo roman, vindo a ser bastante raras nos edificios do estylo ogival.

Este arco deve ter sido conhecido em todas as nações da antiguidade, que tiveram grandes constructores e edificios importantes. Se o não empregaram em grande escala, foi decerto porque a natureza dos respectivos estylos, com tendencias horisontaes nas linhas mais apparentes, não se adequava estheticamente ás disposições inversas do arco ogival.

Materiaes e apparelhos de construcção. Tanto durante o periodo roman, como durante o ogival, se procuravam os materiaes precisos o mais proximo possivel do logar em que se fazia a construcção. Com effeito o transporte, ainda n'este tempo, offerecia grandes difficuldades por causa da ausencia completa de estradas viaveis.

As suas disposições fazem lembrar até certo ponto e com a devida modestia as da Sainte Chapelle de Paris. Está hoje em adeantada restauração; devendo constituir, em breve, a unica construcção completa do Estylo Ogival em Lisboa.

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affirmativamente

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