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Atualizado: 9 de novembro de 2025


O procurador descarregou violento murro sobre a escrivaninha. Mais rasoavel! exclamou elle. Póde-se ser mais rasoavel do que isto? Você, que empresta dinheiro a vinte e a trinta por cento, acha caro noventa contos de reis comprados a troco de nove?! Pois sim, mas isso não é , toma ... O dinheiro é do rapaz e elle é que continua sendo senhor d'elle... Não me venha com cantigas!

O principe dos historiadores portugueses nasceu no dia vinte e oito de março de mil e oitocentos e dez. Ha por consequencia noventa annos que neste bello pais, nesta formosa cidade banhada pelo Tejo, debaixo d'este ceu puro e limpido, nasceu um escriptor em cujo coração se abrigava a sensibilidade ardente de um poeta e em cujo cerebro fulgia a intelligencia profunda de um philosopho.

E estes dois sujeitos são quanto pudemos obter como successores de Pedro Eremita e de Godofredo de Bulhões. Somos noventa e nove, de um paiz de quatro milhões de habitantes, o menos instruido de todo o orbe christão, aquelle em que por mais tempo vigorou, com detrimento do nosso senso commum e um pouco tambem da nossa pelle o despotismo da inquisição e do direito divino.

Considerações da ordem das que acabamos de fazer, quero acreditar, não são as que mais preoccupam o pensamento da maioria d'esses pobres diabos, que, por noventa mil réis annuaes, se deixaram ligar á atafona do ensino primario da aldeia; porém devem ser, além das miserias de tão mesquinha sorte, causas de grandes torturas moraes para alguma alma de instinctos e aspirações mais elevadas, que o destino amarrasse, como por escarneo, a este poste de expiação.

Se o fizermos, em logar de sermos mil vezes uma cousa, cujo nome não escreverei aqui, sê-la-hemos novecentas e noventa e nove; porque teremos restituido a millesima parte do que loucamente havemos desbaratado. O homem não vive de pão.

O senhor Germinal contou-os, recontou-os, espalhou-os, beijou-os, e depois, acamando-os num maço, contou-os ainda outra vez. Eram noventa e dois. O senhor Germinal não devia conservar dúvida alguma sobre o seu numero e valor, porquanto os verificava trezentas e sessenta e cinco vezes por ano.

Ora essa!... exclamou Pedro, erguendo-se aterrado! Trata-se dos meus noventa e dois mil francos, não é assim? Dos seus... Ai, com mil bombardas! é certo que sabe tudo!... Mas quem diabo podia instruí-lo de uma coisa, que ninguém neste mundo... Foi o senhor mesmo, interrompeu o pintor. Eu!... Ora leia. E Sauvain colocou-lhe debaixo dos olhos a carta datada de Liverpool.

A pequena Rosa dormia a sono solto. Ele improvisou-lhe um leito, correu as cortinas, aferrolhou-se solidamente, e foi sentar-se imóvel ante um objecto, que exumara das profundezas do seu sobretudo. Era uma carteira assaz volumosa, denegrida pelo uso, e tendo gravado no couro, em letras outrora douradas, o nome de Onésimo Toucard. Continha noventa e dois mil francos.

Se Onésimo morreu em 8 de maio, devia ter em caixa de oitenta a noventa mil libras... Foi em Paris que se efectuou a partilha? Não, em Liverpool. Nesse caso, quando seu irmão faleceu estava em França, havia quatro ou cinco dias apenas? Um ou dois, se tanto. E o senhor?

Mas o velho, sempre sério, tirou convulsivamente do bolso um grande maço de notas de banco, folheou-o perante os olhares atónitos dos dois namorados, e repetiu, acentuando cada silaba: «Noventa e dois mil francosTome , meu genro! Sauvain abriu desmesuradamente os olhos.

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