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Arraiam-se os horisontes com os primeiros albores do dia novo, les diables s'en vont, isto é, desapparecem os cantores pedestres; a immensidade rebôa ao galopar de ginetes que se approximam. Vencemos Alarico! Temperem-se os alaudes, afinem-se os psalterios, e o canto dos bardos glorifique as nossas façanhas!» «Barbaros, barbarosdiz então uma voz que se chama a consciencia!

O que perde o homem é o orgulho, quando não é a inveja. A par de tantas ambições vale-nos a preguiça, que as domina e refreia. Porque subira Julio? que força occulta o tornava sympathico e favorecido da fortuna? Perguntae á felicidade quem a creou, quem lhe deu origem, quem a tornou forte e independente! O acaso é, muitas vezes, e sem o sabermos, a causa da nossa ventura e das nossas acções.

Desde este momento estamos todos aqui em situações iguaes, todos somos hospedes do Thomé da Herdade. Em outros tempos, nos festins e saraus das nossas casas, os criados subiam disfarçadamente as escadas, para virem das ante-camaras e corredores espreitar para as salas, fascinados pelo esplendor que n'ellas viam; permittia-se-lhes isso.

Recommendamos-lhe com empenho a leitura d'essa obra tão importante aos principes como o proprio livro de Machiavel. Em lição digna das nossas mais graves meditações, About mostra-nos a tragica situação do principe Paulo no primeiro dia do seu noivado.

Oliveira Martins, conclusão que todos devemos aceitar, não como uma vaga esperança, mas como uma verdade philosophica cuja realisação não depende senão do nosso esforço, da energia do nosso sentimento moral. Somos os operarios do nosso proprio destino, e desde as nossas mãos o vão aperfeiçoando: terá a fórma que lhe dermos.

Quis assim dar a entender que os alimentos em Portugal servem de dinheyro, e que naõ saõ mercancia: quis mostrar que naõ poderá subsistir jamais o Estado Civil em quanto nelle naõ estiver em vigor aquella Ley, que se fassa comercio com os alimentos, como se faz com os panos, com as baetas, e outras mercancias; porque as Leis das nossas Ordenaçoens, e o errado das nossas Alfandegas, saõ a cauza d'estas desordens.

Podemos recusar as informações d'elles quando evidentemente impossiveis ou absurdas, porque n'esse caso o senso commum exerce a sua supremacia; mas nem por isso as nossas affirmações em contrario precisam menos de provas incontrastaveis. Esta é que me parece a boa doutrina.

Foi uma apparição de Deus. «Que linda, que formosissima creança! «Pensei, então, em ti, meu amigo, mais do que nunca; e, Deus me perdôe, pensei na creança, que, um dia, fructo das minhas entranhas, uniria para sempre as nossas duas existencias, n'um unico beijo, n'um unico abraço, n'uma unica ideia. «Adeus, meu filho. Crê em mim, crê no futuro. «A Viscondessa de B *.»

E aqui temos os nossos duendes e as nossas fadas, fieis á sua palavra, a ordenhar as vaccas, a guardar as ovelhas, a tratal-as nas doenças, a evitar-lhes o mau-olhado, a proteger os donos da casa, emfim, a fazer o que dez criados não fariam.

Mas como as amabilidades se agradecem, e os actos de justiça não são credores de qualquer agradecimento, aprouve ao snr. dr. Th. Braga ver nas nossas palavras um acto de justiça. Não lhe queremos mal por isso, pode crer o venerado professor. Cada qual segue os impulsos do seu temperamento.