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Atualizado: 1 de outubro de 2025
A côr sombria do capim, a tarde que descahia depois de um dia toldado de nuvens e chuvoso, os comoros pardacentos de cupins, tornavão aquella natureza tristonha e melancolica em extremo. O rio Negrinho não dava commodo váo: passámos por cima de uma pinguela natural que a quéda de um grosso madeiro formára, transportando as nossas cargas ás costas.
Com a entrada dos mamelucos paulistas outras e doutra feição vieram do centro e norte do Brasil: o saci, o caápora, a oiára, que esfumaram-se no olvido. Por último uma única se formou já entre gente lusitana radicada e a incipiente, nativa: a do Negrinho do pastoreio.
Quando foi na última quadra, o mouro vinha arrematado e baio vinha aos tirões... mas sempre juntos, sempre emparelhados. E a duas braças da raia, quase em cima do laço, o baio assentou de sopetão, pôs-se em pé e fez uma cara-volta,, de modo que deu ao mouro tempo mais que preciso para passar, ganhando de luz aberta! E o Negrinho, de em pelo, agarrou-se como um ginataço.
Na margem esquerda do rio Negrinho, a tres legoas do corrego Fundo, as quaes constituírão a marcha do dia 18, acampámos debaixo de magnifica cópa de folhudas arvores, formando um excellente pouso, se não fossemos atormentados pelos muitos mosquitos, muriçócas ou pernilongos.
Desde então e ainda hoje, conduzindo o seu pastoreio, o Negrinho, sarado e risonho, cruza os campos, corta os macegais, bandeia as restingas, desponta os banhados, vara os arroios, sobe as coxilhas e desce
O Negrinho montou no baio e tocou por diante a tropilha, até coxilha que o seu senhor lhe marcara. E assim o Negrinho achou o pastoreio. E se riu... Gemendo, gemendo, o Negrinho deitou-se encostado ao cupim e no mesmo instante apagaram-se as luzes todas; e sonhando com a Virgem, sua madrinha, o negrinho dormiu.
O menino malévola foi lá e veio dizer ao pai que os cavalos não estavam. O estancieiro mandou outra vez amarrar o Negrinho pelos pulsos a um palanque e dar-lhe uma surra de relho. E quando era já noite fechada ordenou-lhe que fosse campear o perdido.
E como já e para não gastar a enxada em fazer uma cova, o estancieiro mandou atirar o corpo do Negrinho na panela de um formigueiro, que era para as formigas devorarem-lhe a carne e o sangue e os ossos... E assanhou bem as formigas; e quando elas, raivosas, cobriram todo o corpo do Negrinho e começaram a trincá-lo, é que então ele se foi embora, sem olhar para trás.
O Negrinho tremia, de medo... porém de repente pensou na sua madrinha Nossa Senhora e sossegou e dormiu. E dormiu. Era já tarde da noite, iam passando as estrelas; o Cruzeiro apareceu, subiu e passou; passaram as Três Marias; a estrela d’alva subiu... Então vieram os guaraxains ladrões e farejaram o Negrinho, e cortaram a guasca da soga.
A este não deram padrinhos nem nome; por isso o Negrinho se dizia afilhado da Virgem, Senhora nossa, que é a madrinha de quem não a tem. Todas as madrugadas o Negrinho galopeava parelheiro; depois conduzia aos avios do chimarrão e
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