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O nauta vigilante, que do alto mar descobre no azul o ponto escuro e indeciso d'estas praias, procederá com louvavel exactidão e amor da verdade se em vez do grito poetico de «terra! terracomeçar a exclamar á vista de Lisboa: «Supedaneo de Melicioou «Nitreira de Soares

Ao nauta que do mar tempestuoso Vem dos baldões asperrimos cansado, Tu te mostras, ó ilha feiticeira, Como, depois de somno fadigoso De horriveis pezadellos, Um dia delicioso, Todo alegria e festa e raios bellos, Um claro dia pelo sol doirado.

Ao escurecer voltou de terra o commandante, e contemplou, com os olhos embaciados de lagrimas, o desterrado, que contemplava as primeiras estrellas, eminentes ao mirante. Procura-a no ceu? disse o nauta. Se a procuro no ceu! repetiu machinalmente Simão. Sim!... no ceu deve ella estar. Quem, senhor? Thereza. Thereza!... Morreu?! Morreu, álem, no mirante, d'onde lhe estava acenando.

São homens bravos, energicos, intelligentes, de pelle não preta, mas bronzeada. Pertencem á raça designada pelo nome de negroide. O nauta portuguez chamou á paragem, em que viviam estes cafres, Aguada ou Terra da Boa Paz, e ao rio em que se proveu de agua, Rio do Cobre.

Feliz nauta, em teu seio tranquillo Pulsa em paz coração baixo e rude; Fado amigo negou-te o alaúde: Deu-m'o a mim: para prantos m'o deu. Nunca, pois, surgirá uma aurora Em que nelle resoe a alegria, E em que o triste, que a dor opprimia, Erga um hymno de jubilo ao céu? Nunca rir-me propicia a ventura Sobre a terra verão estes olhos? Será sempre cuberto de abrolhos Agro trilho que á morte conduz?

Eu sou bem como a flor que não descerra Em clima alheio. Que importam teus encantos? Não és, terra do exilio, a minha terra! A Alberto Telles. ! Ao ermita sosinho na montanha Visita-o Deus e dá-lhe confiança: O nauta, que o tufão aos polos lança, Ainda espera um sopro que o ceu tenha! !

Ou o arbusto que outr'ora plantára, Que por mim cultivado crescêra, Que entre angustias jámais me esquecêra Esquecido por ella acharei? Como além desse cabo, que esconde Verdes aguas do meu patrio Tejo, A alma levam saudade e desejo! Como atraz a compelle o terror! Ledo o nauta saúda a guarída Aonde incolume o vento o ha guiado, E alegrou esse olhar carregado Com que insulta do mar o furor.

Entoava-se como que um côro de louvôres, de canticos de alegria, em volta do feliz monarcha de um povo que tão extraordinarios paizes desvendára e dera á civilisaçao. E como poderia deixar de o ser, se a epopêa era maravilhosa. Andava-se em ethereo paraizo. Tudo era fausto, tudo gloria, tudo um sonho infindo como infindo o horisonte que o nauta persegue.

Palavra Do Dia

lodam

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