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Atualizado: 23 de julho de 2025


Queria muito o mulato que lh'o mostrassem a fim de o não procurar longo tempo, se um dia o diabo o atraiçoasse. E, com effeito, chegou a vêl-o á porta do Marrare do Chiado. Contemplou-o com disfarce, e disse entre si: «deve ser esteEntretanto, as cartas vindas de differentes paragens da Europa, não davam esperanças do restabelecimento da condessa.

O senhor Americo. O mulato? interrogou o negro, mais admirado ainda. Sim. Escreveu-me esta carta a dar-me a noticia, e a pedir-me para esta noute ás 10 horas apparecer no caramanchão do lago, para me entregar uma carta de Luiz. E porque a não mandou o mulato? Porque a mim a quer entregar. O cabinda sorriu-se n'uma expressão d'ironia e d'ameaça. E a senhora moça o que responde? Não sei.

O bilhete e a fita? nunca! São meus. Que importa, Importa muito. E, ou m'os dás ou... As ameaças depois, agora... a verdade! E Luiz ia a retirar-se quando ouviu no armazem a voz de Jorge que havia entrado. O mulato estremeceu de medo. Comtudo, tinha a consolação de ter amargurado e bem o coração de Luiz.

Todavia Luiz não queria partir sem annunciar a Magdalena a sua ausencia. Ainda tinha tempo. No dia seguinte, ás sete horas, elle andava de . O mulato passára a noite a fazer e a desfazer planos. A ausencia do seu associado sorria-lhe fagueiramente. No entanto nada poude decidir positivamente, porque tinha a certeza de que Luiz tomaria todas as precauções.

A sua pallidez, ou antes a mudança de côr que se operara no seu rosto, com a entrada inesperada de Luiz, desappareceram após as primeiras impressões, para dar logar á viva expressão dos desejos que o assaltavam de recomeçar a luta com o seu antagonista. Tinha o mulato para si, que devia romper, e romper logo, a fim de ganhar sobre o seu adversario a força moral de que precisava.

Á felicidade de V. Ex.^a, brindaram todos. Obrigado, agradeceu Jorge pela filha. E o jantar seguiu, e os brindes continuaram. Luiz olhava cada vez mais para Magdalena, e é certo que encontrava sempre os olhos d'ella pregados nos seus. Americo analysava aquillo, e o cabinda analysava o mulato.

O menino contou-me que ella não o queria, e o maltratára diante de outros... Cala-te, que me estás irritando! atalhou o conde. Não admitto comparaçoens entre a franceza e D. Maria! Mas o menino dizia da franceza a mesma alicantina que diz d'esta observou o mulato, maliciando o sorriso com a velhacaria d'um pratico do coração humano.

Eu tambem... acudiu Americo sem poder concluir. Qual dos dous convidou minha filha a uma entrevista junto ao lago a horas adiantadas da noute? Eu não, senhor, afirmou Luiz. Fui eu... disse o mulato a custo. E com que fim? Fallar-lhe... apenas, respondeu o mulato. Então não foi para lhe entregar uma carta do senhor Luiz?

Como o pae de muita gente, respondeu aquelle. Patife!... O negro é cabinda, e o cabinda é raça fina. O mulato é filho de branco e de negro... Americo sentiu-se altamente atacado, mas enguliu a affronta, que provocára.

Tenho mêdo. Tu que dizes? Que a minha filha diga ao mulato que venha. Mas... Não tem duvida. O cabinda está! A onça não tem mêdo ao tigre que assalta o seu covil. O negro tem visto muita jiboia! Magdalena, para não demorar mais o portador, tomou uma meia folha de papel e escreveu o seguinte: «Espero-o á hora marcada. Magdalena

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