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Atualizado: 18 de julho de 2025
O coração, que é sempre feiticeiro, adivinhou. O mensageiro, que trazia recommendação, não fez caso. Sahiu-lhe a menina ao encontro. Pediu-lhe com lagrimas nos olhos e na voz que lhe entregasse a carta e fosse dizer á morgada que a havia depositado nas mãos de sua mãe. Veja que me perde, podendo salvar-se com uma simples mentira! Se tivesse uma filha, seria mais clemente.
Eu sou tão pobre como a senhora morgada, tartamudeou o reverendo com um frouxo de tosse que denunciava estar providencialmente entalado com o osso da mentira. A morgada gesticulou de incredulidade e enfado.
Deus pode tudo, monsenhor, disse a Morgada, forte de fé. Mas só Elle sabe a opportunidade de intervir. Seguia a conversa, animada, quando correu o reposteiro da esquerda, entrando na sala uma linda rapariga de 25 annos, proximamente, loira, olhos azues, rosto branco, ligeira e graciosa. E a Morgada, interrompendo-se: Que tens feito? Estava a ver que tinhas ido só para Soutello.
Póde ser que Francisco Luiz de Abreu lhe fallasse alguma vez em mim, quando lhe referiu a historia de Antonio de Sá, porque eu, não sei porque fatal compaixão de D. Maria, alguma parte tive nos amores funestos d'elles, prestando-me a receber da Guarda as cartas que elle escrevia á morgada.
E, retirados ao escuro de um bosque de castanheiro, continuou: Seu marido está perdido, sr.^a morgada. Que me diz? bradou a pallida consorte. Estragou-se; d'alli ao inferno não tem mais que morrer. Credo! Então que é? Seu marido está tolhido! A mulher que o roubou á patria, e á esposa, e aos amigos, está lá n'uma serra, cercada de arvores, e de grades de ferro!
O lapuz do noivo queria montar á Marialva; mas o ginete, quando chegou á Cárcova, festejou a suciata com quatro couces que iam apanhando os jarretes da morgada, como amostra dos que ella ha-de levar do marido................................ .......................................................................... «Tinhas a côrte celestial a pedir por ti, Affonso!
Pombal da Morgada! diziam. Lá se vê além... E um gesto muito longo levava a vista horizontes fora,
A morgada dos Cannaviaes, madrinha de Magdalena e de quem viera a esta o nome de morgadinha, pelo qual mais conhecida era na aldeia, havia ao morrer instituido um legado a favor de Augusto, então creança, com a condição d'elle abraçar a vida ecclesiastica.
A morgada não deu peso a tal omissão, nem achou rasoavel o sentimentalismo da fidalga; irritou-se mais por lhe não responderem ao artigo essencial de sua carta, que era apressar-se o casamento, visto que a sua saude corria perigo.
Na noite de 17 de fevereiro de 1809, a morgada viuva da quinta das Chãs conferenciava gravemente com o seu capellão n'uma das salas terreas do solar, a duas leguas de Braga, sobranceiro á aldeia de Carvalho d'
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