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Atualizado: 27 de junho de 2025


Esta bemaventurança ha-de restaural-a a ignorancia supina, não hão-de ser as palavrosas theorias de Michelet ácerca do amor e da mulher.

As suas leituras favoritas eram os livros de Proudhon, de Feuerbach, de Quinet e Michelet, e isso rapidamente, vivendo em uma atmosphera de discussão permanente, de uma dialectica de sophismas, aggravada por uma irregularidade de vida, que veiu mais tarde a determinar a doença que o embaraçou na sua actividade.

O primeiro dever da critica diante dos grandes acontecimentos e dos grandes personagens é simplesmente o despreso ou a zombaria ... Michelet diz mesmo «o sacrilegio» como instrumento da verdade! e aconselha-nos que imitemos como historiadores o exemplo de Renaud de Montauband pegando n'um tição para barbear Carlos Magno.

Michelet, por exemplo, trabalha de manhã, tomando café em larga cópia. Balzac escrevia de noite e, como Michelet, ia esvasiando chavenas sem conto d'um café negro, carregado, nauseabundo. Bossuet escrevia n'um quarto frio com a cabeça coberta; de Schiller conta-se que mettia os pés em gelo para ter uma inspiração feliz.

Este poeta não se filia em escholas, não obedece a correntes litterarias: a sua poesia é exclusivamente pessoal. Succedia, porem, que n'esse tempo os nossos bardos classicamente romanticos tinham passado da moda; e a Coimbra chegavam por via de Paris os éccos do espirito novo, expresso nas obras de Michelet, de Quinet, de Vera-Hegel, etc.

Os desgraçados postos a tratos, segundo confessa Michelet e como logicamente se comprehende, muitas vezes confessavam crimes de que estavam innocentes, para se livrarem d'aquelle supplicio medonho. Os criados do duque foram mais honrados do que elle: nem á força de torturas, confessáram a culpabilidade dos Tavoras, confessando porém a sua, dos seus, e do seu amo.

Os bons historiadores como Macaulay e como Herculano, os poetas que vivificam e animam o passado, que entram no espirito de todos os seculos, como Michelet: os viajantes intrepidos, os exploradores, os navegantes, os homens de sciencia, conquistadores tambem e dos mais gloriosos; os moralistas, os criticos, todos aquelles que buscam lealmente a verdade e que aspiram ao aperfeiçoamento do homem.

Michelet, demolindo no seu ultimo livro a legenda napoleonica filha da reverencia da historia pelo falso heroismo de Bonaparte, mostra-nos que a fascinação grosseira produzida pelo «heroe de Marengo e de Austerlitz» teria cahido perante o bom senso e perante a gargalhada, se a França não tivesse perdido, depois do Terror, o riso, a sua grande arma contra os tyrannos.

Qual é o homem de mediana erudição em Portugal, que, pondo deante dos olhos, não digo as Antiguidades do direito allemão, mas simplesmente a obra com que Michelet tornou conhecido o livro de Grimm, não seria capaz de escrever ácerca das origens a que se conveio em chamar poeticas do direito portuguez uma obra mais farta, mais instructiva, e sobretudo muito mais amena que a do sr.

Michelet no seu formoso livro denominado L'Oiseau cita um exemplo eloquente d'estas discussões animadas das andorinhas momentos antes da partida. As pobrezinhas sacudíam, tremendo, os pingos d'agua que lhes emperlavam as pennas. Estavam amedrontadas da neblina. Deviam partir. De repente reboam os echos do campanario com uma toada lugubre.

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