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Este testemunho singular, porque todas as outras memorias coevas guardam silencio a similhante respeito, será porém de tal peso que nos faça acreditar um facto contrario á legislação e aos costumes da epocha, e laborando nas difficuldades que apontei? Não o creio.

São incertissimas todas as datas relativas á vida de Gomes Eannes: apenas se póde dizer que vivera pelo meado do seculo XV. A maior parte das memorias que d'elle fallam não mencionam nem a epocha do seu nascimento, nem a da sua morte. Algumas ha que dizem fôra nomeado chronista em 1459: ignoramos se existe ainda a carta de tal nomeação; mas d'isso duvidamos.

Li a Chronica do Invictissimo Monarca o Serenissimo Senhor D. Affonso Henriques, de santa e eterna memoria, famoso conquistador, e primeiro Rei de Portugal, a qual quer dar á estampa Miguel Lopes Ferreira, dignissimo do titulo de Vivicador das glorias de Portugal, pois que zeloso da fama Regia, por meio do Prelo intenta resuscitar as memorias daquelle seculo dourado, em que Portugal no berço da sua infancia, com maior fortuna, que a do valeroso Alcides no da sua meninisse, soube despedaçar innumeraveis Hydras Africanas, que em varios recontros, capitaneados por dezoito Reis, e um Emperador de Marrocos Almiramolim, em formidolosos exercitos intentaram cortar os venturosas progressos, com que ia sacudindo o forte jugo do perfido Mauritano.

Cartas de Paris, cartas de Roma, da America, de Coimbra, todos os cantos do mundo e da provincia, homenagens fervorosas, anonymias de odios truculentos, discipulados timidos, identificações a distancia n'um ideal sonhado, em pontos antipodaes de educação e temperamento, consultas de mysteriosas litterarias, de celibatarias impacientes pedindo conselho para casos de psychologia individual cheios de acirrante... e desatavam-se os maços das fitas ardidas da poeira das gavetas, as velhas folhas rolavam, talhes de lettra e prosa succediam-se, e sempre a impassivel vella, com a alma da luz azul, muito direita, consumia implacavelmente essas chimericas memorias onde tantos corações tinham batido d'elle ao mesmo tempo.

Uma burgueza, em Inglaterra, tem sempre uma occupação, mesmo nas existencias ricas: borda, pinta em porcellana, faz camisas para os pequenos Patagonios, ensina a ler os filhos dos caseiros, escreve as suas memorias ou corresponde-se com um Theologo sobre pontos difficeis de doutrina.

*Antonio Arthur Baldaque da Silva*, O descobrimento do Brazil por Pedro Alvares Cabral, nas Memorias da commissão portugueza para o centenario do descobrimento da America. Lisboa, 1892. *Vicente M. M. C. Almeida d'Eça*, Nota sobre os estabelecimentos de instrucção naval em Portugal, etc. Lisboa, 1892.

Se não nos enganamos, o motivo d'estas differenças capitaes é facil de reconhecer. Desde que se publicaram as Memorias de A. C. do Amaral hão sido estas quasi a unica fonte de quanto se tem escripto, tanto no paiz como fóra d'elle, ácerca da sociedade portugueza primitiva.

Trechos de folhetim, pag. 128. Memorias de litteratura contemporanea, pag. 328-329. J. C. Vieira de Castro

Os Portugueſes vendo eſtas memorias, Dizia o Catual ao Capitão, Tempo cedo vir

Mas, com a fronte mésta sobreposta ao grupo venerando de uma familia orphanada, o theatro portuguez soluçava n'um luto irremediavel, n'uma viuvez amarissima. Era o Delphim que pranteava a morte do rei... Do theatro antigo conheci muito bem tres actores: o Izidoro, o Theodorico, e o Rosa pae. Izidoro era um excentrico alegre, amigo de fazer partidas: algumas conta elle proprio nas suas Memorias.

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