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Tu matas-me, diabo! tu estás deitando a minha alma no inferno. Um beijo n'essas carninhas. Deixa dar. Que mal te faz? E vergado á tremura senil dos debochados, Ezequiel cambaleava, crispava-se, indo para ella de rastros, assim como um cão leproso conquistando a codea que lhe negam, sob golfões de chicotadas. Não tenho herdeiros. Um pobre velho! De hoje p'r ámanhã posso morrer.

Mato-o porque não me quero casar, porque prefiro viver ao lado de meu pae?! Matas-me porque o teu futuro e o meu está dependente d'esse casamento, filha! Matas-me porque recusando a mão d'este rapaz lavras uma sentença de morte contra mim! Beatriz empallideceu. Não o comprehendo, meu pae balbuciou ella. Eu te explico, minha filha... E aqui o sr.

Basta! basta! Matas-me! Não me interrompas, Zina!... Perdoáste-me, bem sei: e ha muito tempo, talvez, mas avaliáste-me e comprehendeste o que eu era, e é isso que me atormenta. Sou indigno do teu amor, Zina! Fôste sempre leal e generosa; fôste ter com tua mãe e declaraste-lhe o teu firme desejo de casar commigo, ou com mais ninguem: e cumpriste a palavra dada, pois que para ti, palavra e acção são uma e a mesma coisa! Ao passo que eu,... eu! Não sabes, eu até hoje não tinha comprehendido, sequer, a extensão toda do sacrificio que fazias em ser minha mulher. E lembrar-me eu de que tu, commigo, te arriscavas a morrer de fome! Mas se a mim parecia-me que nada ha n'este mundo que se compare á honra de ser esposa de um grande poeta... sem nome,... é certo! Não quiz intender o motivo que alegavas para retardar o nosso casamento. Tu a padeceres por minha causa, eu a martirizar-te, a exprobar-te, a desprezar-te... até que por fim te ameacei com aquella carta... Eu, n'esse instante, nem sequer cheguei a ser um miseravel, mas sim um ente abjecto, e nada mais! Ah! nem quero pensar até onde iria o teu desprezo! Não, não!

Pimenta sahiu, como entrára, com as mãos agarradas á cabeça. D. Angelica, beijando soffrega a face da filha, dizia, soluçando: «Ao que eu te expuz, minha querida victima! ao que tu quizeste sujeitar-te, Ludovina! Pesa-me mais a tua innocencia diffamada que o meu proprio descredito. Não, filha, isto não póde continuar assim. Deixa-me ser virtuosa no crime, deixa-me expiar a minha culpa com menos amargura. Esta expiação é a maior de todas, Ludovina. O meu coração está cheio de fel. Tu queres salvar tua mãe e matas-me, anjo do meu coração.

Palavra Do Dia

esbrugava

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