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Atualizado: 29 de julho de 2025


Á proporção que comia e bebia, o marujo ia adquirindo uma certa intimidade com o caixeiro, offerecendo-lhe de vez em quando do seu copo, em que elle pegava sem se fazer rogar. Diga-me uma coisa, perguntou emfim Mascatudo. Dá-me noticias d'um mestre de obras, que d'antes aqui morava, chamado Jeronymo? Ha quantos annos o não vejo!

Quando ficou sósinha, Deolinda chamou o pai e disse-lhe: Não quero ir d'esta vida, sem dizer-lhe um segredo com que não devo morrer. No meu bahú está uma caixinha de folha, que o mar lançou á praia, depois do naufragio. Levaram-me em Cabo-Verde esta caixinha, cuidando um marujo que fosse minha. Abri-a, e vi que encerrava cartas de uma mãi muito extremosa para seu filho.

O povo lia a Formosa Mangalona e o Vicente marujo porque lhe não facultavam um jornal que simultaneamente lhe ensinasse as evoluções do mundo physico e do mundo moral, não porque o jornal tivesse a pretenção de resumir em si a sciencia universal, mas porque da natureza mesma dos assumptos do dia derivavam os conhecimentos que o jornal espalhava.

E era uma brisa fresca de Noroeste: mas ali, no tombadilho, sob uma capa de oleado de que um marujo me tinha coberto, como se cobre um corpo morto, fustigado da neve e da vaga, oprimido por aquela treva tumultuosa que o paquete ia rompendo aos roncos e aos encontrões parecia-me um tufão dos mares da China...

Duas outras galeras com um bom numero de soldados e infinidade de apetrechos de guerra, acompanhavam a capitanea que levava a insignia de Othello, e na qual este ia com Desdemona, os officiaes e o sobrinho de Brabancio, disfarçado de marujo.

O pobre marujo citava o juramento de despedida, como uma obrigação eterna, diante da qual consentira em não fugir e embarcar: «Juro por Deus que está no céu; a luz me falte na hora da morte». Se embarcou, foi porque ella lhe jurou isso. Com essas palavras é que andou, viajou, esperou e tornou; foram ellas que lhe deram a força de viver.

O tabaco que os seus companheiros injustamente lhe attribuiam, era o cano da bota esquerda, que o tio Luiz mascára durante os onze dias de atrazo. O marujo preparava-se para entrar pelo esquerdo se por ventura não deitam ferro defronte da grande cidade. Os creditos foram-lhe de novo restituidos, e desde esse dia o tio Luiz foi conhecido a bordo pela alcunha de Mascatudo.

Mas com protector penedo, E cauto Marujo amigo, O impune, tónico susto, Tórna em remedio o perigo; Falta licença vossa, E juro, Senhor, que vem; Como podeis Vós negalla, Se sabeis que ella he hum bem? He o Pindo o meu thezoiro, O Oceâno he meu Jordão; D'ambos recebo mil bens, Mas todos por vossa mão;

E com isto, os pobres rapazes, se fizeram algum mal, foi a elles, porque, desde esse dia, até no Bairro Alto procuraram victimas a salvar do abysmo, e sahiram de espancados por algum marujo, que entendia melhor de fado e vinho, que de regeneração e amor, e ellas tambem, pelos modos. Bernabé Trigoso reduzira Assucena a um entorpecimento moral, semelhante á indifferença.

No entretanto vamos accender os nossos charutos, e deixemos os precintos aristocraticos da : á proa, que é paiz de cigarro livre! Não me lembra que lord Byron celebrasse nunca o prazer de fummar a bórdo. È notavel esquecimento no poeta mais imbarcadiço, mais marujo que ainda houve, e que até cantou o injôo, a mais prosaica e nauseante das miserias da vida!

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