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Deus o permitta, que não posso ir descançado para Lisboa deixando-os em cima. São capazes de me darem cabo de tudo. Haja com que comprar espingardas, polvora e bala, e nem terão tempo de dizer Jesus! lhe disse que ámanhã. Venha jantar, e antes de nos sentarmos á meza... Muito obrigado, senhor Martinho Vasques.

Restaurar a sua constituição ou vender o machado e ir tossir para o Martinho. Contra os agentes da dissolução em que cahimos uma ou duas vozes em todo o paiz protestam o que até o dia de hoje 15 de junho, ás 11 horas e meia da noite, tem sido completamente inutil.

Jorge Miguel inspirára-lhe sempre mesmo nos dias de convivencia litterária no Martinho, uma especie de rancor desconfiado, com orlas de desprezo, e póde-se imaginar a surpreza do conselheiro, quando, avistados na aldeia os dois bohemios, Jorge Miguel lhe communicou as suas tenções de comprar o jornal e entrar de vez na politica militante.

Teve vergonha de seu acto miseravel; e desde esse dia, violentou-se a si mesmo e combateu as suas más inclinações. O exemplo do cão corrigiu o homem. *O rico e o pobre* Martinho era um rapazito, que ganhava a sua vida a fazer recados; um dia, voltando d'uma aldeia muito distante da sua, achou-se cansado e deitou-se de baixo d'uma arvore, á porta d'uma estalagem, junto da estrada.

Todos os outros fidalgos, exhumados dos ergastulos á voz de D. Maria I, tinham familia que os consolasse e restaurassem com as cariciosas lagrimas da alegria. D. Martinho de Mascarenhas não tinha ninguem! ninguem que lhe désse uma lagrima e um bocado de pão comido em liberdade! Fez como os ultimos mendigos: foi ao convento de Mafra.

No mais tudo andou para traz, a não ser na marinha, que teve um bom ministro, Martinho de Mello, e n'isto de escolas que sempre se foram desenvolvendo. Houve alem d'isso dois homens que fizeram muito bem a Lisboa e ao Porto, a saber, o intendente da policia Pina Manique e o corregedor do Porto Francisco de Almada.

O lavrador de S. Martinho, a fim de se desfaser do genro, repartiu a casa por tres filhos, resalvou uma pequena reserva, deu em terras o dote estipulado a Rosa, e mandou-os viver onde quizessem.

Foi no verão d'esse anno, uma tarde, no café Martinho, que encontrei, n'um numero amarrotado da Revolução de Setembro, este nome de C. Fradique Mendes, em letras enormes, por baixo de versos que me maravilharam.

Onde haviam elles de morar, senão fizessem alli mais umas casas? Sancta Marinha encerrava memorias anteriores á monarchia, e a parochia de S. Martinho prendia-se com a historia da grande crise por que Portugal passou nos fins do XIV seculo.

D. Maria I. Reacção contra as medidas do marquez de Pombal. Processo do grande ministro. Pina Manique, Francisco de Almada. Martinho de Mello. Loucura da rainha. Regencia do principe D. João. A republica franceza. Campanha do Roussillon. Campanha de 1801. Napoleão e o tratado de Fontainebleau. Fuga da familia real para o Brazil. Guerra peninsular. Congresso de Vienna.

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