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Atualizado: 6 de julho de 2025


D. Duarte recebeu a carta que era do Marim, e a fez lêr para si secretamente, e perguntado dos fidalgos pela sustancia d'ella lhes encobrio a verdade, e disse que lhe cometiam trato de paz como mouros fracos que eram, e que estavam de todo perdidos, para segurarem a terra de mais dano, com fundamento de se quererem alevantar, mas que lhe responderia, como respondeo de si mesmo ao Marim n'esta maneira: «Tu sabe que El-Rei meu Senhor não leixou a mim e a estes seus fidalgos e a outra nobre gente n'esta sua villa para t'a entregarmos como cuidas, mas para a defendermos como defenderemos a ti e ao teu rei, e com elle a todolos Reis mouros do mundo quando sobre nós viessem, e crê que nossa determinada vontade pela defender é sofrer não sómente o trabalho que nos dás, que por tua covardice é assaz pequeno, mas outros muitos maiores, até sobr'isso morrermos.

E porém o Marim tornou a replicar a D. Duarte, que ao messegeiro mandou tirar ás bestas e não lhe quiz vêr a carta; porque receou tendo tão pouca esperança de socorro, parecerem a alguns bem suas palavras e cometimentos, e enfraquentarem-se por isso na defesa da villa e esforçarem-se para o dar d'ella.

Que entrando alguma pessoa na dita villa, sem licença do dito guarda-mór, e constando que vem de lugar impedido, o possa mandar prender, e sendo peão será condemnado a um anno de degredo para o couto de Castro Marim com pregão na audiencia e 2$000 reis para os captivos; e, sendo de maior qualidade, a mesma pena de degredo e pregão e 4$000 reis.

El-Rei de Fez e seu Marim e alcaides ordenaram seus combates á villa em torno, providos de muitas e grossas artelharias, e d'espingardeiros e besteiros sem conto, e d'escalas e mantas, e todo em grande cumprimento; porque em tanto cargo e estima tomou o cobrar d'aquella villa d'este segundo cerco, como todo o reino de cuja privação foi dos mouros ameaçado, se d'esta vez a não tomasse.

El-Rei e o Marim mostrando ser d'esta carta mui anojados, responderam a D. Duarte com palavras de grande descortesia e muita villeza, reportando-se ao mal do palanque de Tangere, e que fizeram ao Infante tio do seu Rei cavar e alimpar os cavallos, e que assi faria a elles, a quem D. Duarte largamente replicou, reprendendo como devia suas villezas e cobardia.

Nos quaaes annos que ha Ordem de Christo nom foi feita, El-Rei D. Diniz recolheo pera si has rendas da dicta Ordem do Templo como dice, e dellas ouve solene quitaçaõ dada, e outorgada pelo dicto novo Mestre de Christo fundada em razoens que pareciaõ asaas justas, e onestas, e por compensassaõ desso se deu aa dicta Ordem ho Castello de Crasto Marim, onde primeiramente foi ordenado ho Convento della, e depois se mudou aa Villa de Thomar, onde era ho Convento dos do Templo.

D. Leonor não desanimou. A manobra do casamento com o velho seguiu seus trâmites. Na cidade a indignação era geral. Para mais havia constado a scena da entrevista com o médico, as suas discordâncias, o ligeiro amuo subseqùente... Víbora! víbora! dizia-se. O dr. Marim bem a conhece...

Cinco seculos, passando por cima d'ellas, não haviam desconjuntado as quadrellas gigantes, nem alluido o cimento indestructivel, que mesmo ainda agora parecem desafiar a acção do tempo e o braço infatigavel dos demolidores. A ordem do Templo, transferida de Castro Marim para Thomar, a séde da sua victoriosa milicia, estendera rapidamente pela Estremadura os membros robustos.

De como Mollexeque vinha socorrer Arzila, e fez pazes com El-Rei D. Affonso E n'esta villa foram tomadas e captivas duas mulheres e um filho de Mollexeque, Senhor d'Arzila, gran senhor entre os mouros, que depois foi Rei de Fez; e porém a este tempo que El-Rei chegou sobre Arzila, elle era em Fez guerreando um Marim, que governava o Rei do dito reino, por cuja morte ficou Rei.

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