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Atualizado: 21 de junho de 2025
Não distantes do mar, entre rochedos, brotam as águas que, em seu breve curso, desoladas se internam na aridez, até que de todo as bebe o areal adusto e as confunde perdidas na amargura de ondas salgadas que destroem e queimam. Foi-lhes árduo o caminho. Apenas surgem da terra e viram o dia, encontraram a fragura impenetrável, madrasta avara de mirrados líquenes.
A EXC.^ma MADRASTA D'EL-REI D. LUIZ 1.º CALUMNIADA Se me arguirem de adulador da senhora condessa, madrasta d'el-rei D. Luiz I, são iniquos.
O sangue batia-lhe vertiginoso nas frontes. As palpebras cerraram-se. Phrases interrompidas sahiam-lhe dentre os labios seccos e quasi immoveis. Leocadia, assustada, chamou gente. A madrasta, vendo o lethargo do marido, voltou-se para a enteada e disse com rancor: «Quem mata meu marido é a senhora! Veja a que estado o reduziu!
Julgal-a-hieis sem idéa, sem vontade, sem consciencia do que fazia. Vestiram-na. Entrou n'uma sege, achou-se ajoelhada no arco d'uma igreja, respondeu umas palavras que lhe ensinaram, e viu-se sosinha com um homem, na sege, onde viera com sua madrasta. Conduziram-na ao quarto de seu pai. A vida então sahiu do lethargo. Leocadia achou abertos os braços paternaes para recebêl-a.
E depois, almas vis, más e preversas, Pódem ás vezes ser nobres e adversas Ao crime. Vaes gosar creação casta, Que te infiltra dignissima Madrasta: Vaes sahir d'este reles ambiente, Onde se perde muita e muita gente! An?! Que digo? Que disse eu inda agora?! Não seria um lampejo, ou uma aurora De verdade, que acaso illuminou A minha alma, e p'la mente me passou... Sim, minha filha, quero que vás.
Voltar para os casebres da sua madrasta, d'onde fugiu a honra com medo aos piôlhos? Brada aos céos! Viver pura como a luz, uma vida escura como a noite? Olha a tolice! Despir trajos de senhora, deixar este palacio e os confortos da vida farta, a que se afez desde pequena?.. Bau! Bau! não tem coragem. Isso sim! Vá, tane as mãosinhas em trabalhos que humilham e não salvam da pobreza e da fome. Hum!
GALASIO. Isso não: has d'ouvir para julgar Qual de nós melhor canta e melhor sente. DELIO. Eu ja não cantarei, sem apostar. Aposto o meu rafeiro, que Valente Se chama, e com razão; que o lobo affasta, Se não cantar mais branda e docemente. GALASIO. Hum cervo manso aposto. DELIO. Isso não basta: Põe mais hum par da cabras. GALASIO. Deos me guarde; Porque, Delio, este gado he da madrasta.
Gervasio Leite, pai de Leocadia, nem a snr.ª D. Fortunata Proença, madrasta da mesma menina, casada tambem em segundas nupcias com o militar, e mãi d'um rapaz estragado, senhor d'uma boa casa no Alem-Téjo de que sua mãi era uso-fructueira.
Expliquei o descóramento por uma vertigem costumada, e pedi licença para entrar no meu quarto. «Ahi, d'onde pouco antes sahira douda de jubilo, entrei afflictissima. A ida ao theatro vinha baldar os nossos planos. Estava a anoitecer e eu não tinha por quem avisar Vasco. Os criados de casa tinham a confiança de meu pai, e as criadas a da minha madrasta.
No ruido da folhagem parecia-me ouvir o chorar gemente do meu Vasco. O fallar de Proença, e as risadas estupidas de minha madrasta, davam aos meus ouvidos o som infernal d'uma ironia de demonios á minha angustia. «Queria-me esconder sosinha por aquellas murtas; mas a comitiva amaldiçoada seguia-me constantemente, e as attenções delicadas de Proença provocavam-me sempre uma visagem de desdem.
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