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Atualizado: 31 de maio de 2025
Era uma loucura? Seria. A Edade-média é uma vertigem. O povo, afflicto pelas miserias do mundo e pelos terrores do céo, vivia n'um sonho feito de dôres positivas e de medos transcendentes: rodopiava n'um sabbath. Deus abençoe o rei que nos defende por sua mão! que vem comnosco bailar ás noites por essas ruas lugubres! que persegue os incantadores e feiticeiras!
47 "Vereis este, que agora pressuroso Por tantos medos o Indo vai buscando, Tremer dele Neptuno, de medroso Sem vento suas águas encrespando. Ó caso nunca visto e milagroso, Que trema e ferva o mar, em calma estando! Ó gente forte e de altos pensamentos, Que também dela hão medo os Elementos!
Eis a nobre Cidade, certo aſſento, Do rebelde Sertorio antigamente, Onde ora as agoas nitidas de argento, Vem ſuſtentar de longo a terra, & a gente, Pelos arcos reaes, que cento & cento Nos ares ſe aleuantão nobremente. Obedeceo, por meio & ouſadia De Giraldo, que medos não temia.
Não me lembro da edade que me disse ter; quarenta e sete annos podia talvez apparentar. Que era um temperamento impressionavel, a espaços dado a medos e hysterias, sempre melancholico, informou ainda a sua parenta.
Se ainda hoje, com tantos tratados e livros ao alcance de todas as intelligencias, é comtudo difficil, a quem não viu o mar e os seus trabalhos, fazer d'elles uma idéa aproximadamente exacta, muito mais acontecia isso no tempo do Poeta, quando a geographia, a astronomia e a nautica eram sciencias, alem de atrasadas, possuidas por poucos, de modo que a maioria das pessoas, ainda mesmo das classes illustradas, faziam de tudo o que dizia respeito á navegação, idéa vaga e por vezes muito afastada da verdade, confundindo-se no seu espirito os verdadeiros perigos do mar com os horrores e medos imaginarios, que eram ainda restos da tradição do Mar Tenebroso.
D. Maria Telles faz suas objecções: a caverna do referido solitario ou homem dos mysterios tem má nomeada: ninguem se atreve a chegar perto d'ella: a isto acode o poeta, com dizer que todos esses medos são sandices do vulgo, e que lá por certos barruntos que elle tem, adivinha que o solitario é pessoa de porte e de bondade.
Meu Deus, meu Deus, que triste, que procelloso, que vilipendio vos seria o mundo, se a minha alma só podésse entender vossa força nas dôres, nos medos, na morte, na viuvez, na orphandade, nos ricos sem caridade, nos pobrinhos sem enxerga!
Apesar d'estas qualidades contrarias e talvez mesmo pelas possuir, era o conselheiro nato da sr.ª Brizida em todos os casos intrincados, e o defensor convicto dos seus mêdos e indiscrições. «Boa alma! Boa alma! respondia aos que a censuravam. Tem o defeito de fallar de mais, mas é uma santa pessoa.» Brizida pagava-lh'o.
E aquele ruido sêco, difundindo-se Na merencoria lividez do ceu, O ensombrava de lagrimas e mêdos...
Deus parece ter-se enganado, extravazando em mim toda a melancholia que devia ter apartada para uma raça. Extranha figura sou! No meio de tempestades intimas, as mais batidas, a alma raramente me deu lagrimas; suggeriu-me desalentos. Outro dia chorei, convulsa, deante de um numero, que ainda lembro cheia de medos.
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