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Atualizado: 26 de junho de 2025


Se dos costumes dos homens do mar passamos aos trabalhos manuaes, que constituem a parte pratica da sua arte, vamos encontrar nos Lusiadas descripções e allusões a quasi todas as fainas e manobras tão variadas, que são necessarias para fazer servir essa complicada machina que se chama navio.

Assim elles vão prestar auxilio valioso, e não grande embaraço a todos os criticos illustres que, talvez fascinados por meras semelhanças de nomes e appellidos, não teem hesitado em attribuir ao turbulento cidadão conimbricense Simão Vaz de Camões, muito vivo e são em 1576, a honrosa paternidade legitima do author dos LusiadasCita mais o insigne antiquario a vereação da camara de Coimbra de 31 de julho de 1563 da qual se deprehende que Simão Vaz havia casado em 1562, e casára novamente.

D'aqui a absorpção dos fluidos que andavam espalhados no ambiente da patria. Não será difficil estudar-se na nossa litteratura o temperamento predominante dos portuguezes. Dous livros nos caracterisam perfeitamente, Os Lusiadas e a Menina e moça. Fomos sempre o povo das saudades e da vida concentrada do mar, que o mesmo é dizer tambem da saudade.

O nosso Epico, o immortal auctor dos Lusiadas, o escriptor que fez com que o estrangeiro não esquecesse de todo o nome portuguez, tudo isto se diz que foi Luiz de Camões.

As oitavas dos Lusíadas são as ondas do mar levando em espuma as bandeiras das batalhas, trapejando ao vendaval dos heroismos, os sonhos da raça, o amor, Coimbra e o Mondego, os montes, campos e boninas... A crítica mais ou menos boticária entreviu nos Lusíadas uma mistura do maravilhoso pagão e do maravilhoso cristão.

E tambem he certo que, se Francisco Barreto alcançasse este papel, ou tivesse algum outro crime de que arguir o poeta, não deixára de o mandar julgar conforme as leis; nem um homem tão comedido, como Luis de Camões, quando tivesse merecido um tal castigo, se queixára tão amargamente deste desterro em tantos lugares das suas obras, como nos Lusiadas, Canto VII, Est. 81.

E lembra sempre este verso e os outros convisinhos por serem os Lusiadas um poema que se nas escholas, e se encontra no açafate de costura das educandas, que poderam subtrahir-se á morigeração pestilencial dos lazaristas.

Os Lusiadas são a estatua da nação, cinzelada pelo escopro do maior engenho portuguez. Glorifiquemos, pois, cada vez mais a epopéa e o cantor. Veneremos com elle o nosso passado glorioso.

Ja preveni as observações com o texto acima: bem sei quem era Camões, e quem sou eu; mas tracta-se da intalação, que é a mesma apezar da differença dos intalados. O auctor dos Lusiadas viu-se intalado entre a crença do seu paiz e as brilhantes tradições da poesia classica que tinha por mestra e modêlo. Não havia ainda então romanticos nem romantismo, o seculo estava muito atrazado.

Em uma das cartas atribuidas ao cantor dos Lusiadas, encontra-se uma alusão directa ao autor das Saudades, indicando-lhe o nome: Bernardim Ribeiro. Se Bernardim era o seu Enio, naturalíssimo é que Camões se deixasse influenciar pelo Mestre, imitando alguns dos seus versos. A não ser que o snr dr.

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