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Atualizado: 14 de outubro de 2025


Meu pai, latinista apaixonado e aferindo todos os valores literarios pelo classicismo, não deixou por essa qualidade de ser um comerciante previdente, habil e seguro e um belo administrador das instituições economicas em que serviu. Deu boas provas disso. Pois em matéria de literatura dessa especialidade não cansou a vista, quando aliás muito costumava lêr.

Devemos-lhe além disso ter feito mais conhecido e apreciado do que era em Allemanha o grande luminar donde promanaram discipulos como Antonio Ferreira, Diogo Bernardes, Andrade Caminha, e a pleiade de seiscentistas que formam com Luiz de Camões a idade aurea da literatura portugueza.

O meu parecer humilde, como humilde é quem o faz. Questões do Pará é um livro bem raro, que falla e defende a patria; não trata de frivolidades, não faz grimpa de philosophias, não ostenta empoladas utopias, molestia de que a nossa literatura moderna está contagiada. Occupa-se de Portugal e de seu irmão o Brazil. Individualisa-se e soffre com as nossas desgraças.

Subsidios para a história da literatura portuguesa, por Delfim Guimarães. Lisboa, 1908.

O pai, disse Antonio Pereira, que manda seus filhos a essas sciencias, sem bons principios de literatura, he similhante ao que obriga o Architecto a fazer huma alta torre sem nenhum alicerce, a qual mais hoje, mais amanhã ha de cahir. Ora vede quaes seraõ as consequencias da sua quéda!

Uma bela obra de arte e uma altiva lição. Ali está como se pode chegar ao naturalismo na literatura, sem estropear a língua e sem chegar

como romancista, o seu intento de dar o verdadeiro realismo lhe inspira uma arte superior na comunicabilidade, uma fórma sempre transparente e, comtudo, original. Os seus romances, depois dos de Julio Dinís e alguns de Camilo, são os mais perfeitamente portuguêses da nossa literatura de ha 60 ânos. Não são muito lidos. Nem por isso deixam de ser modelares.

Mais uma vez justificada a alta competência e finíssimo espírito de escritor distintíssimo! O novo livro de Trindade Coelho, Os meus amores contos e baladas editada pela casa António Maria Pereira, de Lisboa, é, no dizer dos entendidos em literatura, uma verdadeira jóia

Certamente que o público lerá com encanto o novo livro do Sr. Trindade Coelho, pelo que felicitamos o autor, e podemos mesmo dizer a literatura portuguesa. Silva LisboaDiário Ilustrado: «De tempos a tempos chegava-nos do Alentejo um periódico que não deixávamos nunca de ler pelo fino gosto literário, pitoresco e moderno, que se revelava em todos os seus artigos, incluindo os políticos.

Entretanto o bom vélho, complacente e palreiro: Não passa dum gabinete de leitura modesto, uma tentativa, um esbôço, um ensaio, como ... Mas de tudo um pouco: filosofia, literatura, jurisprudência, viagens. O agradável e o útil. E as melhores Revistas e alguns livros portuguezes.

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