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Atualizado: 19 de outubro de 2025
De mim não te arreceies: já devia ter partido; eis meu pae. Entra POLONIO Uma dupla benção é um beneficio duplo; abençôo a occasião de me despedir segunda vez de ti. Ainda aqui, Laerte? para bordo, para bordo. Não te envergonhas? Teu navio só te espera para velejar. Recebe a minha benção, e grava na tua memoria os seguintes preceitos.
Assim, pois, adeus, encontrarme-hei comvosco na explanada entre as onze horas e a meia noite. Os nossos respeitos, principe. Sempre amigos, adeus. Haverá algum perigo. Suspeito alguma traição. Espero impacientemente a noite. Até então, socega coração. Não ha crimes tão occultos, que o homem não possa descobrir. Um quarto em casa de Polonio Entram LAERTE e OPHELIA
Vamos sem detença; sei onde o acharemos, e onde lhe poderemos fallar sem constrangimento. Uma sala apparatosa no castello Entram o REI e a sua comitiva, a RAINHA, HAMLET, POLONIO, LAERTE, VOLTIMANDO, CORNELIO e CORTEZÃOS
Em breve o saberá, é verdade, mas o tempo que até então decorrer, pertence-me, e o fio da vida do homem corta-se em menos tempo do que o preciso para contar até dois. O que me peza, meu caro Horacio, é ter desattendido Laerte, porque eu tambem sinto o que elle deve sentir. Sempre prezei a sua estima; mas a emphatica exaltação da sua dor exacerbou-me. Silencio, principe; approxima-se alguem.
Accumulam-se as desgraças, e repetem-se com assustadora rapidez. Laerte, tua irmã suicidou-se, afogando-se. Onde? Na margem da vizinha ribeira cresce um salgueiro, cuja prateada folhagem se reflecte nas aguas crystallinas.
Como está Laerte? Colhido no meu proprio laço, morro pela minha traição. Que tem a rainha? Desmaiou á vista do sangue. Oh! infamia! fechem as portas, traição! quero conhecel-a. Eu t'o digo, é esta: Hamlet, morres assassinado, nada te póde salvar; meia hora, quando muito, te resta de vida, na tua mão ainda conservas a arma da traição afiada e envenenada; tambem sou victima da minha perfidia.
Senhor, vou agora passeiar n'esta sala; costumo todos os dias a esta hora, entregar-me a esses exercicios: depois estou ás ordens do rei. Tragam floretes com a annuencia de Laerte; e se o rei persistir no seu empenho far-lhe-hei ganhar a aposta se podér; no caso contrario restam-me os golpes recebidos e a vergonha. Deverei dar ao rei a sua resposta?
Senhor, cartas de Hamlet; esta para vossa magestade, est'outra para a rainha. De Hamlet!! quem as trouxe? Disseram-me que uns marinheiros, eu não os vi. Estas cartas foram-me entregues por Claudio, que as recebeu do portador. Ouvirás, Laerte, o seu conteúdo. Conhece a sua letra?
Fuja, senhor; o oceano, rompendo os diques, não invade com mais violencia a campina, do que o joven Laerte, á frente da rebellião, derruba a resistencia dos vossos officiaes. O povo chama-lhe soberano, e como se fosse no começo do mundo, sem tradições, nem passado, nem usos, sobre que tudo se firma, ou as tivesse esquecido, exclama: Elejâmos um rei! Laerte será o nosso rei?
Que estás tu disposto a fazer, para te mostrares digno filho de teu pae, não com palavras, mas com obras? Assassinal-o-ía mesmo no templo do Senhor. Effectivamente o assassino não recúa perante o santuario, quando pretende saciar a vingança. Mas, querido Laerte, queres seguir o meu conselho? Encerra-te nos teus aposentos.
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