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Atualizado: 25 de junho de 2025
No parapeito d'um ou outro pulpito, pendiam tapetes de hera e por um bocado de muralha derrubada via-se o claustro, contrafortes, arcos butantes, rendas de janellas manuelinas, estatuas partidas, e montões de pedras lavradas que a vegetação damninha ia vestindo, engolfando, no labyrintho das suas teimosas grinaldas.
Tão desgraçado sou, que neste empenho Nem já discurso, nem prudencia tenho: Quem vio tão enredado labyrintho Como este, que na idéa, e n'alma sinto!
Seguiam-se muitos aposentos, mais ou menos escuros, crusados de passagens, de escadas furtadas, e de portas falsas, compondo desde o andar terreo até aos vãos debaixo dos telhados, uma rêde inextricavel, um verdadeiro labyrintho. A casa de jantar, forrada de carvalho em molduras, prolongava-se á maneira de refeitorio entre dois extensos corredores.
Um risco d'areal: ao largo talvez um barco e longe montes sem habitações, cobertos de pinheiros, esburacados de sombras, solitarios, fazendo pensar n'uma vida selvagem, livre, n'um paiz sem leis. Eis o quintal: uma horta com arvores. A principio lembra um labyrintho, uma labareda verde.
fallas bem, fallas bem, se te visses n'ellas como eu e o pensamento engolphinhava-se n'aquelle labyrintho de embaraços, que o iam apertando como as malhas d'uma rede, uma accumulação consecutiva de difficuldades, que renasciam multiplicadas como uma fecunda geração de polypos, ao passo que ia cortando algumas.
Basta. O que se tem passado depois de 1890, isto é, depois que os effeitos das crises financeira e economica se fizeram sentir assustadoramente, é ainda mais desanimador. Tal systema de administração, que traz em perpetuo desequilibrio os orçamentos, não pode produzir outros effeitos, que não sejam os que estamos soffrendo, quasi sem esperança de encontrar sahida d'este labyrintho.
D'ahi vinha que o poeta, para se guiar no presente olhava para o passado, procurando descortinar-lhe as tendencias e a direcção, os affectos e as aversões, os beneficios e os damnos, a robustez e a fraqueza, a luz e as trevas, as bençãos e os castigos; e assim, por amor da «patria», mandamento da lei do seu Deus, e á força de escavar, observar e meditar, viu-se cercado de apparições bemfazejas e espectros terriveis, surgindo das brumas que o olhar inflammado de sublimadas paixões penetrava, encaminhando-o «á gloria e á virtude», mandamentos tambem do seu Deus, e defendendo-o da queda em abysmos de ignominia e tortura. «Pelos becos tortuosos, sombrios e lodacentos» da cidade, embrenhando-se no «labyrintho de terreirinhos, escadas, pateos, arcos, passagens, indelineaveis e enredados como meada a que se perdeu o fio» , Alexandre Herculano ia procurar no amontoado informe dos restos do passado a revelação do seu fausto e da sua miseria, das suas degradações e da sua nobreza, de todos os seus impulsos, para os exaltar no que tivessem de elevado e digno e para os condemnar no que encerrassem de vil. «Muitas vezes passava largas horas deante dum portal de capellinha carcomida como velha enrugada; deante duma hombreira partida, onde apenas se divisavam cansados e gastos lavores da arte da edade media» . Interrogava as pedras, a saber se as suas confissões confirmavam as palavras dos homens; remexia a poeira, sobre a qual pesavam annos innumeraveis, a experimentar se, posta á luz do sol, lhe descobria ainda particulas palpitantes da vida d'outras eras; e dos lichens e musgos, cobrindo ruinas, desprendia lembranças que alli se tinham abrigado de contrariedades, e redivivas lhe vinham contar desgraças infinitas e magnificas victorias, esperanças e desenganos, paixões ruins e ardor santo, penas e bemaventuranças.
Assim não se sabia entre nós o que era uma boa comedia, e n'esta ignorancia vivemos até que no principio do seculo passado appareceu o judeu Antonio José, que compoz um theatro de operas, as quaes nem pela poesia, pois que são em prosa, nem pelos titulos, que são Labyrintho de Creta, Encantos de Medêa e outros iguaes podem chamar-se comedias, ou porque trazem misturada musica de recitados e de arias, á maneira dos italianos, ou porque lhe falta aquelle caracter que distingue a comedia, e que Molière só fixou em França na época feliz da sua mais brilhante litteratura.
He do feio Alcorão summa a largueza Que tẽe para que sejão perdoados De quantos erros commettendo estão Cá neste escuro cáos de confusão. Cumprindo o curso estou da natureza, Illustre Dama, neste labyrintho; Mas quem usa comigo mais crueza, He tua condição, que n'alma sinto.
Não cessão de ralhar, e de moer As familias, por dar-lhes que soffrer: Trazem a casa toda em labyrintho, Pela condição aspera, que pinto. Tambem homens encontro de tal modo, Que assentão que he já seu o mundo todo; Humas caras, que estão sempre estanhadas, Que ou riem muito, ou são embuziadas. Com condições assim não ha quem possa, A reprehensão não vexa, nem faz mossa.
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