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Um crescente de lua espalhava no azul-ferrete do céo, por entre multidões de estrellas tremeluzentes, uma diminuta claridade opalina, deante da qual fugiam mansos grandes montões de nuvens recortados em figuras indiziveis. E d'uma casa proxima saíam as vozes do piano, misturadas com a luz do gaz que irrompia pelas janellas abertas.

Libana achou arrojado o intento da fuga, e desesperado sem razão, quando se podia melhorar de sorte, sem correr o risco de ser presa e reposta no convento para nunca mais vêr sol nem lua. Contou ella, para exemplificar o perigo da fuga, a desgraça acontecida n'aquelle mesmo convento, uns trinta annos antes.

Não vejo aqui, Senhoras, a luz do vosso Tejo Nem vejo o céu azul, Senhoras!... mas eu vejo Uns olhos fitos n'agoa... uns olhos luzitanos, Que pela luz que tem não contam muitos annos. E a lua que anda fugida, pelo céu profundo Deixou cahir no rio, o seu retrato, ao fundo. .............................................

Pela segunda vez na vida o bexigoso falára sem dizer tolice. Effectivamente cessára a chuva, e apenas umas nuvens brancas, com grandes manchas d'uma côr mais carregada, formavam castellos fantasticos, entre os quaes corria a lua a toda a brida. Ao dobrar d'uma esquina encontrei um amigo. Aonde vais? disse-me. Até S. Carlos?

A lua ainda brilhava clara, e no bosque havia um silencio de cemiterio que assustava Thomé; mas tomou animo, e metteu-se com passos ligeiros e firmes ao bem conhecido caminho da grande pedreira. Não se ouvia o mais leve murmurio quando elle entrou no barranco, e então estremeceu vendo a rocha escavada em que mal entrava um raio da lua.

E se quando á memoria se presenta Este curso do sol tão bem medido, Que hum ponto não míngua, nem s'augmenta; Aquelle effeito, tarde conhecido, Da lua na mudança tão constante, Que minguar e crescer he seu partido; Aquella natureza tão possante Dos ceos, que tão conformes e contrarios Caminhão, sem parar hum breve instante;

Fui Aquella que Perdeu a Esp'rança, E Errou Espasma Noutes sem Termino, Entre a Treva das Selvas Pavorosa, Anxe em busca de Amantes do Destino... E A que Lembrou os Tempos de Creança!... E Fui como a Sombra da Saudade Amando a Lua, pela Immensidade! Oh Noute! em Teu Amor, Silenciosa! Oh Estrellas, na Noute, Scintillantes Como Ideaes e Virginaes Amantes! Oh Memoria de Amor, Religiosa!...

Ora pois! a sala é o céu, a mesa é a Terra, e a Lua sois vós!» E íam-se satisfeitissimos com a comparação.

Ia alta a noite, quando Thereza, sentada no seu leito, leu esta carta. Chamou a criada para ajudal-a a vestir. Mandou abrir a janella do seu quarto, e encostou a face ás rexas de ferro. Esta janella olhava para o mar; e o mar era n'essa noite uma immensa flamma de prata; e a lua esplendidissima eclipsava o fulgor d'umas estrellas, que Thereza procurava no ceu. São aquellas! exclamou ella.

Em 1718 appareceu em Amsterdão a obra de Braz Luiz d'Abreu, publicada em 1717, com o titulo: «Aguias filhas do sol que voam sobre a lua.» O nome do author produziu estranho reparo em Francisco Luiz d'Abreu. Braz era o nome da creancinha, que elle entregára a Francisco de Moraes; o sobrenome e o appellido eram os d'elle.

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