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Atualizado: 16 de julho de 2025
Lisboa 1861. 2ª edição, Lisboa 1865. 1 vol. Mosaico e sylva de curiosidades. Porto 1868. 1 vol. : A innocencia das aldeias. O castello de S. João da Foz. Á cerca dos jesuitas. Praeceptor infelix. Fr. Diogo d'Assumpção. Um bom ministro da fazenda para Portugal. Historia da egreja de N. S. da Lapa. Noticias do Porto antigo. Mafra. A meza mysteriosa. Izabel Clesse.
Houve quem dissesse que o motivo que impellia Carvalho, a fazer sequestro nos bens dos jesuitas, era a ambição de se enriquecer com os seus despojos. Foi uma calumnia inventada pelos mesmos padres com o intento de denegrir o caracter do ministro que em todos esses bens não teve a minima parte.
As respostas dos jesuitas, mostrando a improcedencia, a inexactidão dos assertos da publicação parlamentar, enfraqueceram, quasi annullaram o valor do libello.
Pôsto de lado o fructo da campanha de malquerença das Ordens mais antigas, supplantadas pelos jesuitas, persiste ainda a formidavel mole de accusações movidas por seus adversarios, philosophos e protestantes, governantes e governados, clero e povo.
Os netos do brigadeiro, doutorados na universidade de S. Paulo, estão estabelecidos no imperio brazileiro. D. Rozenda Picôa é mestra regia na Porcalhota. D. Eufemia, dada ao mysticismo, e repêza de escrupulos purificantes, está no seminario de Brancanes, encarregada da limpeza dos jesuitas.
Ao saber-se de victorias dos Hollandezes, acudião povos dos arredores de São Paulo, e corrião todos os moradores, guiados pelos jesuitas e pelas autoridades, a implorar do Deos eterno misericordia e salvação, misturando-se as imprecações e lagrimas de gentios, mamelucos, brancos e escravos, que batião nos peitos amarguradamente, se infligião castigos corporaes, e apegavão-se aos santos do calendario para lhes conseguir protecção e piedade!
Finalmente, para os jesuitas, cuja influencia dilatada nos ultimos annos de valimento durante o reinado de D. João V, não consentia emulos, e muito menos peias, os planos atrevidos do secretario d'Estado, representando ameaças e perigos perennes para a prosperidade da sociedade, equivaliam a um cartel, que a todo o transe convinha acceitar e concluir pela derrota do orgulhoso sob pena de aplanar aos adversarios os caminhos do triumpho.
E, dentro em pouco, somente o rei e algumas altas auctoridades ecclesiasticas defendiam os jesuitas, formidavelmente guerreados pelos mais puros representantes da intellectualidade e dos sentimentos religiosos da França.
Á tése de que os reis reinam por graça de Deus de quem imediatamente derivam o seu poder os doutores Jesuitas opõem tenazmente a afirmação de que todo o poder dos reis vem diretamente do povo, da comunidade.
E, com esses, outros exemplos poderiam ser citados, que justificariam o conceito de Monod: «Sempre que os jesuitas exerceram acção preponderante, na Austria, na Bohemia, na Polonia, nos países latinos, seu reinado foi acompanhado do empobrecimento economico e da decadencia intellectual».
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