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Atualizado: 23 de junho de 2025


Então, como o tigre que rompe a jaula, arremetteu pelo corredor do dormitorio, e de , galgando o muro baixo do pateo, sem se deter a buscar a porta nas trevas, achou-se no campo, e precipitando-se por sebes e vallados, veiu parar sem folego, sem voz, e sem consciencia de si ao do moinho da Raposa.

O coração deu-lhe um salto dentro do peito, como se a um leão dentro de uma jaula lhe enterrassem nas carnes uma choupa em braza. Houvera tiros, houvera espadeiradas, como n'uma batalha. Do campo tinham retirado muitos feridos, tendo ficado alguns mortos.

Passeava no seu trilho costumado, do lavatorio para a janella; parava ás vezes a rufar nos vidros; se tinham accendido os candieiros. Então o coadjutor, chocado com aquella treva do quarto e aquelle passear de fera n'uma jaula, ergueu-se, e com dignidade: Estou a incommodar talvez... Não! E o coadjutor satisfeito sentou-se, com o seu guardachuva entre os joelhos.

Comprehendo, observa-lhe o badage, que influa mais no teu espirito a religião do dever do que a da misericordia. Mas tambem é certo que debaixo d'esse pello de perro austero e selvagem tens ou deves ter uma alma. Por ventura deixarias morrer, á guisa de fera estorcida na jaula, um pobre homem nascido e criado á semelhança de Deus? Desempenho á risca as ordens que me dão.

Tenho uma crença firme, uma crença robusta N'um Deus que ha-de guardar por sua propria mão N'uma jaula de ferro a alma de Lucusta, N'um relicario d'oiro a alma de Platão. Mas tambem acredito, embora isso vos peze, E me julgueis talvez o maior dos atheus, Que no universo inteiro ha uma diocese E uma cathedral com um bispo Deus.

Como sentisse mais frio em cheio nas faces lembrei-me com mais frio ainda que aquelle muro cinzento com as ameias quadradas tinha sido jardim zoologico com leões que comem carne sem ser cosida. Afinal nem era da Nordisk, era da Cines aquella fita da domadora que era assassinada plo proprio marido dentro da jaula dos tigres.

O retrato foi feito por mão de mestre. Um episodio o demonstra. Um dia, o povo de Paris, como fera escapada da jaula do domador, pedia, defronte do palacio de Bourbon, a cabeça de Lamartine, o idolo da vespera. A cabeça de Lamartine! ella aqui está exclamou o tribuno, assomando a uma das janellas, na sua figura erecta e principesca, com a sua sobrecasaca abotoada.

O esqueleto levou para a crypta sombria O cadaver do irmão, Indo dormir os dois na eterna mancebia Da mesma podridão! Post scriptum Quando eu morrer abram-me o peito E d'esta jaula, onde houve um leão, Tirem, o carcere era estreito, Meu velho e altivo coração. Depois sem e sem respeito, Sem um murmurio de oração, Lancem-no assim, vai satisfeito, Á valla obscura, á podridão,

Adiante topamos com uma jaula de traves, onde um condemnado estendia, através das grades, as mãos descarnadas, á esmola... Depois Sá-Tó mostrou-me respeitosamente uma praça estreita: ahi, sobre pilares de pedra, poupavam pequenas gaiolas contendo cabeças de decapitados: e gotta a gotta ia pingando d'ellas um sangue espesso e negro... Ouf! exclamei, fatigado e aturdido.

Dois instintos presos por amor, na mesma jaula de oiro, dia e noite... Enervavam-se um ao outro. Enlouqueciam-se. Tenho em Londres uma fotografia de minha mãe por êsse tempo. Emagrecera. Lembrava um ser patético de Shakespeare. O seu temperamento de histérica requintava, em perversões subtis, quási em loucuras.

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