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Quanto as nossas forças o permittiam consagrámos ao Imperador, não incenses bolorentos porque a tardança os apodreceu, mas as linhas de gratidão e saudade que o coração nos inspirava quando a morte no-lo roubou. O óbulo de pobres que tributámos á sua memoria ahi anda nas mãos de todos.

Suicidou-se em Janeiro de 1849, no Porto, precipitando-se da ponte-pensil sobre o Douro. Tem um monumento no cemiterio do Repouso, com o seguinte epitaphio que não diz nada: Saudade perennal, geme, e avalia Thesouro de que é cofre a sepultura. Estou escrevendo sobre uma pasta que era a d'elle, e tenho aqui um sinete com duas iniciaes: a sua, e a da mulher que lhe inspirava o amor... da morte.

A affeição de filho, que eu naturalmente lhe dera, por causa da differença de nossas idades; a piedosa ternura que ella me inspirava, como um bem suavissimo; a veneração, em summa, que lhe era a ella um incenso grato, isso tudo, o melhor de minha existencia, desfazia-se em meu coração, e evaporava-se lentamente em caricias de effluvios e perfumes.

Esse conjuncto exhalava uma penetrante sensação de tepido aconchego, de suave alegria, de inalteravel paz; inspirava sentimentos praticos e honestos; era o complemento e o commentario vivo das velhas historias contadas á lareira; infundia o respeito da tradição; dava o amor da familia; explicava o amor á, terra da patria pela dedicação ás quatro braças de solo cobertas por esse velho tecto.

Aquellas duas cabeças jovens, apaixonadas, uniram-se; aquellas duas boccas tocaram-se e o doce som de dois beijos confundidos n'um fugiu nas azas da brisa nocturna. Pobre Ernesto! Elle tinha dado toda a sua alma n'aquelle beijo, emquanto que Amparo lhe tinha feito uma esmola como paga de agradecimento que a sua deferencia para com ella inspirava.

Depois, como os amantes infelizes me fizeram sempre muita pena, acabava por ter do cigano que queria casar com a menina e que no dizer da senhora Angelica por alli rondára muitos annos, como alma penada. Agosto de 1896. Algarve era o seu nome. Tinha nos olhos leaes uma tal expressão de bondade, que inspirava logo confiança aos timidos, aos pobres, ás criancinhas.

O jornalista no emtanto, com a testa apoiada a um punho, produzia laboriosamente: «a coisa não lhe sahia catita»: e como nem o fadinho o inspirava, erguia-se, ia a um armario engulir um copinho de genebra que gargarejava nas fauces estanhadas, espreguiçava-se escancaradamente, accendia o cigarro, e aproveitando o acompanhamento cantarolava roucamente: Ora foi o fado tyranno Que me levou á vida,

A morte do justo era um crepusculo de nova existencia a alumiar-lhe o rosto. Inspirava devoção aquelle seu santo sorrir para o seio do céo que se lhe abria!

Deus inspirava então os trovadores Do seu povo querido, e a Palestina, Rica dos meigos dons da natureza, Tinha o sceptro, tambem, do enthusiasmo. Virgem o genio ainda, o estro puro Louvava Deus sómente, á luz da aurora, E ao esconder-se o sol entre as montanhas De Bethoron.

Se o Marquez de Pombal foi despota, se empregou o terror e a tyrannia, não lhe vinham d'alma taes excessos, nem lh'os inspirava o seu genio altivo e severo, mas liberal e bemfazejo; provocava-lh'os a reacção dos nobres e dos fanaticos, exigiam-lh'os as necessidades da patria e os velhos e inveterados prejuisos do passado.

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