Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 25 de junho de 2025


E o Gouveia, no meio da sala, com um gesto convencido e superior: Nem admira! Estas mulheres muito formosas são insensiveis. Bellos marmores, mas frios marmores... Não, Gonçalinho, para o sentimento, e para a alma, e mesmo para o resto, venham as mulheres pequeninas, magrinhas, escurinhas! Essas sim!... Mas os grandes mulherões brancos, do genero Venus, para vista, para museo.

Aviventara com a sua angustia as arvores seculares, os penhascos, e as cruzes que lhe ouviram os gemidos. Essas existencias insensiveis viviam-lhe na alma, e custava-lhe o desprender-se d'ellas. O coração affeiçôa-se aos logares onde soffreu ou gosou, quando o goso não é crime, nem o soffrimento a desesperação da alma corrompida.

Murmúrio de castas fontes, perfume de simples flores, lhes paguem jardins que infestam os abutres e os açores. Eu vos lamento e vos chóro, insensiveis corações, que de um mosteiro entre os muros não vêdes senão prisões. Córae da vossa loucura. Correi a ver de mais perto o Eden recatado ao mundo no seio d'este deserto.

Acaso viste as lagrimas da morte irremissiveis! Acaso, ao magro peito cingiste uns braços que emfim caem insensiveis, alguns braços d'irmão que te apertaram, e que até ás entranhas te gelaram? « conheceste as grandes despedidas as despedidas sepulchraes, eternas? sabes quanto doe irem-se as vidas, formas, e almas que nos foram ternas?

Emquanto julguei que ella estava no esquecimento a tempo, trabalhei por apressal-o; desde que me convenci de que este esquecimento era impossivel, desde que me convenci de que não era n'elle que estava a felicidade... então... voltei os esforços em direcção diversa. Tocou a campainha, annunciando o jantar. Os dois inglezes, tão insensiveis ao escandalo musical perpetrado por Mr.

De certo ella daria ao pallido comêta E á estrella trivial, A mesma adoração que dava á cançoneta Que amou até final! E á saida do circo, ao astro romanesco, Á noite iria, então, Contar, ainda a sorrir, o ardor funambulesco Do livido truão! Assim, não quer ouvir aos córos invisiveis Um hymno d'enfadar, Cantado por milhões d'archanjos insensiveis Sem um que a possa amar!

Ela, a Donzela Morte, embriagada Por um calor de vida florescente, Engrinaldando em rosas e desejos Seus resequidos ossos insensiveis. Falaram muito tempo... E bem se via Que a voz humana os echos estremunha, Que a voz da morte os echos adormece... A Lua anoitecêra... No horisonte Alvorava através de brancas nuvens Frio sorriso de oiro e de tristêsa.

Trago-vos estas cousas á lembrança, Porque s'estranhe mais vossa crueza Com ver que a criação e longa usança Vos não perverte e muda a natureza. Dou as lagrimas minhas em fiança, Qu'em tudo quanto está na redondeza, Cousa d'Amor isenta, se attentais, Em quanto vos não virdes, não vejais. Ja disse, que d'Amor sempre tiverão As cousas insensiveis pena e gloria. Vêde as sensiveis como se perdêrão.

Tantas vozes perdidas no ár, e nenhuma para mim! Tantos braços cahidos com desdem, e sem nenhum me estreitar a si. Parecia-me o tumulto como um naufragio em que a ancia do salvamento nos torna egoistas, insensiveis para as agonias dos outros.

Palavra Do Dia

descolorida

Outros Procurando