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Atualizado: 15 de julho de 2025
Quando teu rosto adorado, Da luz do amor se illumina, Resplandecente a meu lado, Não sabes por que anuviado O meu semblante se inclina? Por que um amargo sorriso Pelos meus labios deslisa, Quando teus labios, Luiza, Me proferem anhelantes, Tantos protestos de amor!
Ó minha mãe, então se ella se agradasse de mim não era pateta, e lá porque se inclina para outro, já vossemecê faz um espanto d'esses! Que sou eu mais do que elles? Não é isso disse a mãe um pouco embaraçada com o argumento eu o que queria dizer era... emfim... se fosse um homem capaz... mas qual!... algum menino bonito, algum peralvilhito de Lisboa.
Não é necessario ser politico, basta valer-se da arithmetica, para mostrar, que um Estado, que inclina toda a sua administração para as minas deve perecer necessariamente.»
Ou quando passeaes pelos claustros gigantes, Nem mesmo a propria sombra atraz deixando ao muro, Sempre, ó monges! vos pinta eguaes e semelhantes! Com duas tintas só claro livido, e escuro, Só duas posições a recta e a que inclina, Pintou a vossa historia e o vosso viver duro!
E accrescenta: «é menos uma doutrina que uma disposição de espirito a um tempo muito intelligente e muito voluptuosa, que nos inclina simultaneamente para as diversas formas da vida e nos leva a emprestarmo-nos, ora a uma ora a outra d'estas fórmas, sem nos darmos inteiramente a nenhuma d'ellas.» Dilettantismo e doutrinarismo eis os dois polos do pensamento do homem!
Sentado á meza, o principe da Igreja Inclina a calva fronte aos seios tumidos D'uma hespanhola, cujo olhar flammeja, E em cujos labios humidos, Rindo, o prazer de beijos s'enebria! Ao vêr-te assim, myrrada Pelos impuros halitos da orgia; Ao vêr-te assim, na sombra, arremessada Dos canteiros nataes a impura alcôva, Quem ha que se commova, Pobre flôr dos jardins da Andaluzia?
De noite apenas trina O triste rouxinol: Toda a mais ave inclina O collo ao pôr do sol. Porquê? porque é ditosa! Porquê? porque é feliz! E a que sorri a rosa? Ao mesmo a que sorris! Á luz doirada e pura Do astro creador. Á noite, não, que é escura, Causa-lhe a ella horror. Ora uma nuvem negra, Uma pesada cruz, Uma alma que se alegra Só quando vê a luz
Nas mãos do Coro Angelico, que dece, S'entrega; e vai lograr a vida eterna, Que com morte tão justa se merece. Vai-te, alma, em paz á gloria sempiterna; Vai, que quem por a Lei sacra e divina A sólta, áquelle a dá que o ceo governa. Mas se de tal valor foi morte dina, A ausencia que do gôsto nos saltêa, A perpétua saudade nos inclina.
Por mim divaga o ceo. E morre um diadêma á minha fronte triste e pensativa, emblêma da alma palida como um velho pálio ou ouro... Comtudo que torpor me encosta ao sorvedouro c'mo esfinge que se inclina ao abysmo e debruça, a mirar a alma, irmã de um sonho que soluça?
Quem deseja escrever um livro para a posteridade segue o moroso processo dos retratos a oleo, senta-se pacientemente á banca todos os dias, corrige, emenda, annota, do mesmo modo que o pintor se inclina para a tela, aperfeiçoando um traço, avivando o colorido, corrigindo o contorno, trabalhando para o futuro, n'uma palavra.
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