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Atualizado: 12 de julho de 2025
Se não morreu... ha-de estar vivo por força, meu senhor... Julio reconheceu n'esta resposta o espirito velhaco do antigo sapateiro. Diga-me: o que é feito de D. Carlota e do padre Anselmo? interrogou Julio a meia voz. O pedinte, surprehendido, encarou o seu interlocutor e de repente, como se a memoria se lhe tivesse avivado, exclamou: Ora espera! Vossa incellencia é o sr.
A esse respeito nem pio... Tive medo que ella soubesse ó que eu lá ia e se espantasse... Nada! Eu infingi que ia de mando da prima de vossa incellencia, a snr.^a D. Lucilinha de Villaverde... Ah!
A mim ninguem me tira da pinha que a sr.^a D. Carlota não escreveu carta nenhuma... Aquillo foi o maroto do padre Inxelmo que mandou escrever a carta em nome d'ella para arranjar a trempe ó probe rapaz! Vossa incellencia não se escorda do sr.
Diga-me uma coisa, mestre: você seria capaz de dar conta de uma incumbencia que eu desejo fazer-lhe? Ó sr. Julinho! que me pedirá vossa incellencia que lhe eu não faça?! Bem! Desejava eu que você fosse ao Porto e indagasse nas Sereias ou no Sardão, se ainda lá está como abbadessa uma senhora chamada madre Paula... Madre Paula... disse o sapateiro procurando reter na memoria este nome.
Pois se vossa incellencia tem estado ás portas da morte, vae hoje, vae amanhã, e todos me deziam que não lhe dissesse nada nem lhe trouvesse novidades, que podia ser ás vezes dar-lhe uma coisa pela cabeça e alimpal-o ainda mais depressa... como é que eu havia de lhe vir contar o que era passado? Mas agora é que eu percebo a tramoia... Antão lá vae!
Julinho, alli fóra na sala... Vem acompanhada com um padréca, mas não tem duveda... Quer que os mande entrar p'ra aqui? Você falla serio, mestre Tomba? Ó sr. Julinho, isso não são coisas que vossa incellencia me diga a mim na minha cara! exclamou o sapateiro escandalisado Pois eu ando por lá a dar voltas ao miolo p'ra lh'a trazer, que suei e tornei a suar primeiro que a arresolvesse e o snr.
Julio ordenou que dessem de almoçar ao Tomba que, fiel ao seu costume, honrou a cosinha do seu generoso amphytrião. Depois, mais animado, e dando parabens á sua fortuna por ter encontrado aquelle grande e rico amigo, passou á sala onde o aguardava o dono da casa. Já matei quem me matava! disse elle satisfeito. Ora agora aqui tem vossa incellencia um home p'ra tudo que fôr preciso!
E se vê que é coisa que não se póde arranjar sem vossa incellencia lá ir, sabe o que lhe eu digo? Coma e beba, bote as paixões p'ra traz das costas, que co'ellas ninguem medra, ponha-se rijo e teso, que a freira faz o mesmo, e ella lá está á espera... Vá, vá, mestre Tomba despediu Julio. Deixe-se andar por ahi, que póde ser-me preciso de um momento para o outro... Eu cá estou, sr.
Ah! você foi testemunha no processo contra o Perneta, mestre? Pois atão não havia de ser? Eu tinha a veridica certeza de que o sr. Alvaro tinha ido p'ra casa do Perneta, porque arrecebeu uma carta da sr.^a D. Carlota Deus a chame lá p'ra bem, que eu não a chamo cá p'ra nada! a dezer-lhe que a prima d'elle, a sr.^a D. Helena de Laronha estava lá mettida com vossa incellencia...
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