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Atualizado: 2 de junho de 2025


Mas hoje tu o que és, ó lixo impuro e vil! alma atirada ao estrume, alma aviltada e fraca!...

E tu, átomo obscuro, Que varre á tarde a aragem, Sóltas do seio impuro Maldicção insensata, Porque o teu Deus te evoca á eternidade? Que é o viver? O umbral, a que um momento O espirito, surgindo Das solidões do nada Á voz do Creador, se encosta, e attento Contempla a luz e o céu; d'onde desata Seu vôo á immensidade.

Que mundo radiante de aparições, capricho e formosura, não tentou derruir, aquele ímpio sectário do saber que pensando, e dissecando, e inquirindo friamente, quis dissipar, num ímpeto de orgulho, esses entes celestes, benfazejos, que andavam entre os homens e lhes vertiam no sangue fraco e impuro a firmeza, a coragem, a gratidão, salutares alegrias e a serenidade, a exaltação suprema, a mais sublime, a consagração plena dos mortais em altares de religiosa poesia e de um dever mais forte do que a mísera carne transitória!

A esta ideia, ficava transido de terror e ansiosamente pretendia conhecer a essência da sua admiração, da sua simpatia, para ver se nelas surpreenderia qualquer coisa de impuro: mas, a análise minuciosa tranqùilizava-o. Não! Não existia nenhuma impureza no seu sentimento. Amava Júlia santamente, como amaria uma irmã mais nova.

Que importa? se inclemente Essa hora em que a esprança nos consiste, Chega... é presente... e á dor assiste?! Assim, onde é a esprança que não mente? Desventura ou delirio? O que procuro, Se me foge é miragem enganosa, Se me espera peór, espetro impuro. Assim a vida passa vagarosa: O presente a aspirar sempre ao futuro, O futuro uma sombra mentirosa. Por que descrês, mulher, do amor, da vida?

Arrebatam do lar santificado O descanço e o bem que lhes é dado! anda, vegeta no monturo Mais ignobil, mais baixo, mais impuro, Que a desgraça creou, sustenta e nutre; Filando com intuitos de abutre, E attributos de farça e d'ironia, As prezas de tão grande vilania!

Ninguem as , ninguem as ama; porque, na voluntaria abdicação da mulher esquecida de si, e toda absorvida nas graças das vidas que estremece, ha uma glacial repulsão que não deixa aquecer em peito de homem desejo impuro. Os filhos, que a rodeam, são uns como que baluartes sagrados.

Esqueci-me do Deus que adorara; O prestigio da gloria passou; E a minha alma, vazia de affectos, No limiar do porvir se assentou: Meus pulmões arquejaram com ancia, Buscando ar na amplidão do futuro, E sómente encontraram, por trévas, De sepulchros um halito impuro. Mas, emfim, eu te achei, meu consolo; Eu te achei, oh milagre de amor! Outra vez vibrará um suspiro No alaúde do pobre cantor.

Pois queres, na verdade?... perguntou ela, fitando-o com infinita meiguice. Que prazer me dás com isso!... Arrependendo-se, porêm, dum contentamento que não soubera esconder e que lhe parecia impuro, atalhou prontamente: Não, não!... Que loucura! Na cidade, tens os teus amigos, os teus passatempos, as tuas conversas, as tuas distracções. Aqui não nada disso.

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