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Atualizado: 7 de julho de 2025
Ó mar immenso, que lyra infeitiçada te deu o Senhor, de que mysteriosa seducção impregnou as tuas solidões? Assim perdido nas trevas como é magestoso o Oceano! Nem uma véla se distingue na immensidade solitaria! Ainda n'aquelle isolamento, não descontinúa o fadario das ondas!
Ao summo aceno Parava o tempo, a immensidade, a vida Dos mundos a escutar. Era esta a hora Do julgamento desses que se alçavam Á voz de cima sobre as sepulturas? Era ainda a visão, Do templo em meio Do anjo da morte a espada flammejante Crepitando bateu.
E ha quem espere um grito doloroso D'aquell'alma sublime? Ha quem espere Vêr passar o sorriso de Voltaire Nos labios de Jesus! *Na immensidade* Longe, ao longe, na abobada do espaço Calma, impassivel, luminosa e fria, Pairava ancioso, vigiando o paço, Das orgias o archanjo, a Apoplexia... Bem cedo, ó triste povo, ó pobre gente!
Na floresta dos sonhos, dia a dia, Se interna meu dorido pensamento... Nas regiões do vago esquecimento Me conduz, passo a passo, a fantasia... Atravesso, no escuro, a nevoa fria Dum mundo estranho, que povôa o vento... E meu queixoso e incerto sentimento Só das visões da noite se confia. Que misticos desejos me enlouquecem? Os abismos do Nírvana apparecem A meus olhos, na muda immensidade!
Depois, que toda mágoa e saudade, Da mesma rocha ou alcantil deserto, Olhando ávidamente para o mar; Vias na solitaria immensidade, Vagas ficções d'um pensamento incerto, Surgir das ondas, desfazer-se em espuma; Não alvejando, nunca, vela alguma E, sempre, a suspirar.
Atravesso, no escuro, a nevoa fria D'um mundo estranho, que povôa o vento, E meu queixoso e incerto sentimento Só das visões da noite se confia. Que mysticos desejos me enlouquecem? Do Nirvâna os abysmos apparecem, A meus olhos, na muda immensidade! N'esta viagem pelo ermo espaço, Só busco o teu encontro e o teu abraço, Morte! irman do Amor e da Verdade!
«Marcar balisas á poesia, é impossivel, diz um illustre poeta e critico, a poesia é livre como o pensamento, e grande como a immensidade.» Eis-ahi está o segredo da culpa, e feliz culpa!
Espera, Coração indomado! o céo, que anceia A alma fiel, o céo, o céo da Idea. Em vão o buscas n'essa immensa esphera! O espaço é mudo: a immensidade austera De balde noite e dia incendeia... Em nenhum astro, em nenhum sol se alteia A rosa ideal da eterna primavera! O Paraiso e o templo da Verdade, Oh mundos, astros, sóes, constellações! Nenhum de vós o tem na immensidade...
A respeito pois da Essencia Divina, da sua immensidade, da sua immutabilidade, da sua eternidade, que tem imaginado de grande, e que descobrimento tem feito os vossos profundos pensadores, e os maiores oraculos do maior Oriente, para que se não creia em nossos pensadores Christãos?
Que desastre repentino te deu essa immobilidade do espanto? Desfolharam-se tão cedo as flores da tua primavera; estão desbotadas as rosas de tua face, extincto o fogo d'esses olhos, que davam alma a tudo quanto dizias. A tua alma expandia-se, mostrava-se franca, como a verdade; illuminava-te o rosto, como um sol rutilante na immensidade tranquilla do mar.
Palavra Do Dia
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