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Atualizado: 23 de outubro de 2025
Quando nas longas e alinhadas estradas, entre lençoes de mattas de azinho escuro, sob o calor de um sol dardejante, divisamos ao longe uma pequena nuvem de poeira, que a luz illumina, e ouvimos o tilintar alegre das campainhas e guizos nas colleiras dos machos é o cazeiro, que a trote largo, com a cara redonda e alegre, o ventre apertado nos seus calções de briche preto, vae á feira de Villa-Viçosa em maio, ou á de Evora em junho, tratar dos negocios da lavoura.
Emquanto elle tivera as serenas e robustas consolações do trabalho que a intelligencia illumina, e a que a intelligencia preside, tinha ella apenas na sua profunda escuridão mental, as pequenas humilhações, as raivas mal dissimuladas, os despeitos mal contidos.
Agora, quando se inflamma Em teu peito aquella chamma, Á qual tudo se illumina De viva, encantada luz, Dize: é quando, minha vida, Pallida, triste, abatida, A tua fronte se inclina, E melancolica sombra, De mal contida amargura Nos teus olhos se traduz?! Certeza de que és amada Com quanto poder na terra Em peito de homem se encerra, Tem-la em tua alma gravada!
Descobre-se no interior a riqueza da desambição; um sorriso hospedeiro, que illumina tudo como sol; o leito alvo para os alvos sonhos; os paineis meditabundos, que a musa da lenda explica, ora em idyllios, ora em phantasticos romances, ora em tragedias gloriosas.
Oh! mas nessa viva luz, Que teus olhos illumina, Ha de achar, como eu achei, O fogo que nos seduz, A chamma que nos fascina! E agora vais escutar; Agora, que a Providencia Piedosa me quiz salvar D'essa fatal influencia, Vais saber como te amei! Não é sómente da gloria, Das illusões, da ventura, Que é doce narrar a historia.
Pois não vês que se a luz do sol nascente Á rosa na manhã desabroxada, Não illumina as folhas, desbotada Fica n'aste pendente, Sem perfume, sem vida abandonada? Dize: então queres tu que a formosura Que o Senhor estampou no teu semblante, Sem renome, sem gloria, passe obscura No mundo em que radiante Ostentar-se podia magestosa? Queres vel-a abatida como a rosa Que o sol não illumina?
O mundo não sei se a via, Porque a meu lado exclamava: «Lá chega, lá passa, é ella, Que é tão feliz como é bella!» Mas quem sabe se acertava?! Porque a ventura real Se existe, é só no momento Em que livre o pensamento Se eleva ao mundo ideal! E noss'alma a outra unida, Foje á terra, se illumina De um raio de luz divina, E se esquece emfim da vida! Julho de 1859.
Tudo se illumina dentro em nós. E a cada humilhação elle se torna maior. Depois que soffri, é que comecei a vêr o que nunca tinha presentido. Tudo. Sabes as arvores, as nuvens, as estrellas? Vejo-as agora transformadas, de fogo. Arde... Nunca é noite. E tanto mais soffro, mais se ateia o meu sonho. Ambos se perdiam, unidos, gelados, na escuridão.
Nenhum outro sonho te é possivel: só o alcool te dá ainda illusões, e as conversas desesperadas, monologos, gritos, como os teus eguaes, todos os que tombaram do sonho para a terra, agarrados a farrapos d'esse passado radioso, que ainda os illumina, como a mendigos que envolvessem a sua nudez em pedaços arrancados ao poente.
Diderot teve no seculo XVIII, a maravilhosa intuição do que poderia vir a ser a critica; essa intuição, vaga ainda, illumina, todavia, de luz inesperada as suas formosas improvisações, os seus devaneios scintillantes de verve sobre a arte do seu tempo.
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