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Quantos, desde os rudes Pastores que arrazaram Thanis, aqui pararam como nós, alongando para estas aguas, para estes céos, olhos cobiçosos, extaticos ou saudosos: Reis de Judá, Reis de Assyria, Reis da Persia; os Ptolomeus magnificos; Prefeitos de Roma e Prefeitos de Byzancio; Amrou enviado de Mahomet, S. Luiz enviado de Christo; Alexandre-o-Grande sonhando o imperio do Oriente, Bonaparte retomando o immenso sonho; e ainda os que vieram para contar da terra adoravel, desde o loquaz Herodoto até ao primeiro Romantico, o homem pallido de grande pose que disse as dôres de «Réné»! Bem conhecida é ella, a paizagem divina e sem igual.

Herodoto é um historiador poeta, que divinisa a Grecia; Tito-Livio largas á imaginação para descrever e declamar; Suetonio contenta-se com colleccionar anecdotas, que, por via de regra, tanto costumam lisonjear os espiritos frivolos, porque são um brinco para a imaginação.

Nem Stendhal creou adjectivo tanto ao ponto. Deixemo-nos de crystallisaçoens. Spasmos, macabrismos e epilepsias é o que ha. Mais nada. Raul de Baldaque estava, pois, escutando as narrativas da luveira em arroubos que sobreexcedem os de um alumno de boa absorto a escutar o snr. João Felix Pereira, quando arenga ácerca de Herodoto.

E o desfilar das bagagens, através do portão, lembrava uma pagina de Herodoto contando a marcha dos Persas. Das janellas, Jacintho com o braço estendido, saboreava aquella actividade e aquella disciplina: tu, Fernandes, que facilidade!... Sahimos do 202, chegamos á serra, encontramos o 202. Não ha senão Paris! Recomeçára a amar a Cidade, o meu Principe, emquanto preparava o seu Exodo.

Parece provavel que aquelle paiz tinha chegado a um certo estado de civilização e estava bastante povoado pela epocha de 2000 annos antes da era de Christo. Segundo Herodoto, foi Menés o fundador da monarchia egypcia, a qual durou 1663 annos, desde a sua origem até á conquista do Egypto por Cambyses.

Muitos historiadores consideram este episodio bellico como o termo da lucta entre a nacionalidade hellenica e a nacionalidade pelasgica; Herodoto via n'elle simplesmente um grande imprehendimento da Grecia contra a Asia; a poesia explicou-o por um odio hereditario entre as familias reaes de Troia e do Peloponeso, aggravado por uma affronta mortal feita por um principe troiano á honra do lar domestico de um monarcha grego.

Nos contos populares falla-se muitas vezes de camisas ou vestidos tecidos com fios tão extraordinariamente finos, que podiam ser guardadas dentro da casca de uma noz. Hérodoto e Plinio mencionam um linho enviado da Grecia por o rei Amasis, cujo fio era composto de 360 ou 365 fios, allusão evidente aos dias do anno.

Unicamente na memoria das batalhas pelejadas juncto aos muros de Troia: mas uma parte d'essa historia era vergonhosa para os gregos. Ou admittamos qualquer das opiniões referidas por Herodoto acêrca da queda d'aquella populosa cidade, ou as narrações de Triphyodoro e do supposto Dictys, a nodoa de fraqueza, quando não de dolo, sempre parece vir manchar os gregos.

Segundo a narrativa de Herodoto, fundada na tradição popular e poetica, o exercito asiatico attingiu o numero de 1.700:000 homens, sendo a esquadra de mais de 1:200 navios de alto bordo. Em 481, depois de ter atravessado o territorio de Ilion, chegou aquella immensa mole de gente ás praias do Hellesponto. Septe dias, sem interrupção, levou o exercito a passar sobre duas pontes de barcos.

Todas as proezas que a antiguidade nos narra: os doze trabalhos de Hercules, a entrada no formoso jardim das Hesperides, as excursões em demanda do vellocino de ouro, o ousado empenho de transpor o labyrintho de Creta, o maravilhoso e demorado cerco de Troya, a viagem aventurosa de Ulysses procurando a patria, a retirada heroica de dez mil gregos pelo interior da Asia, as conquistas de Alexandre, as invasões de Sesostris, a fundação de Sparta, de Athenas, de Roma, e de Carthago finalmente as narrações de Homero, Xenophonte, Herodoto, Diodoro, Thucydides, Quinto Curcio, Tito Livio, Plutarcho, e Eutropio, e ainda as creações grandiosas, que remontam aos tempos pre-historicos dos vedas, do Maha-Bharata, do Ramayana, do Kalidasa, e do Boudha Sakya-Mouni, todos estes mythos, todas estas epopêas, todas estas lendas, todas estas luctas titanicas, todas estas épicas aventuras são debeis esforços, limitadissimos exageros, vagas e triviaes descripções, em presença dos arrojos de Vasco da Gama, de Pedro Alvares Cabral, de Christovão Colombo, de Américo Vespucio, de Magalhães, de Franklin, de Cooper, e de não sei quantos outros navegadores e descobridores temerarios, que teem avassallado os dous oceanos, indo, alguns d'elles, povoar, com os seus esqueletos, as regiões remotas dos gelos polares.

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