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Daí a pouco, entrava mais o rebanho pela velha ponte mourisca, toda severa de construção nos seus três arcos lançados sem elegância, atufados de parasitas seculares que a faziam pitoresca, heras, silvas, ortigas bravas.

As Louzadas faltavam no seu pouso reservado, superiormente escolhido para espiarem todo o Terreiro, as casas que o cerram do lado de S. Christovão e do lado das Trinas, a rua Velha e a rua das Vellas, a barraca da limonada, e até outro retiro pudicamente disfarçado por uma canniçada de heras.

E eis no carro morto o castanheiro, emquanto Melros assobiam nos trigaes alem... Heras amortalham-no em seu verde manto... Deu-lhe a terra o leite, dá-lhe a aurora o pranto... Que feliz cadaver, que até cheira bem!... Musgos, lichens, fetos, chimica incessante!

Não ria... De-certo se encontravam na quinta de D. Mafalda: de-certo se escreviam, e transbordantemente, atirando as cartas por cima do muro que separava os dois quintais: mas nunca, por cima das heras dêsse muro, procuraram a rara delícia duma conversa roubada ou a delícia ainda mais perfeita dum silêncio escondido na sombra. E nunca trocaram um beijo... Não duvide!

Nem diga isso, credo, velhos são os farrapos e lamentava aquelle derruir precoce de saude, onde iam as suas esperanças, como as heras que vivem radicadas nos velhos edificios e se destroem com a sua derrocada. Alberto assistia áquelle esphacelar com uma secreta alegria intima, de quem se livre d'um fardo importuno.

No entanto sonhos vãos que nos prendeis Qual prendem velho muro as verdes heras...

¡Salvè, principio e fim dos meus passeios! ¡Salvè, ó tu, cujo tecto, alva casinha, cobre ha perto de um lustro os meus autores, meus castellos no ar, meus faceis versos! ¡Salvè, co'o teu rosal; co'as tuas limas, festivo ornato das paredes brancas; co'o teu portão patente oppresso de heras; e co'a tua nogueira; e co'o teu cedro, brasão futuro do obumbrado pateo! ¡Salvè outra vez, meu presbytério! ¡Salvè!

Meus filhos, castos soes, o meu thesouro immenso, Por quem me sinto grande, a quem adoro e incenso, As heras infantis que enleio na Consciencia, A força que me impelle á lucta da inclemencia Que aqui, n'este paiz de cousas pequeninas Odeia a quem cultiva as rosas christalinas No coração do Bem, Progresso e Liberdade, Seguem a religião do Justo e da Verdade,

Devo confessar que ao ler este soneto nasceram-me duvidas muito vagas, é certo sobre a sua authenticidade quanto ao nome que o firmava. E como não o encontrasse entre as poesias colligidas nas Heras e Violetas, assentei, á falta de melhor solução, que se tratava de uma poesia solta, religiosamente recolhida por pessoa intima ou admiradora convicta do insigne e mallogrado poeta portuense.

Tu lanças de ti tres raios: Belleza, innocencia, aurora. GUILH. BRAGA, Heras e Violetas. Acudiu pressurosa Rozenda ao chamamento de D. Maria; e, para logo mostrar á conspicua menina que lhe percebera as figuras do estylo, entrou exclamando ridentissima: Com o amor não se brinca, minha querida menina. Quando o coração empurra, a cabeça vae para diante.

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