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Atualizado: 23 de junho de 2025


Por sua morte, talvez sejas rica; em vida d'elle por força has-de ser feliz. Ezequiel não retrucou, mas poz-se a contar historias de raptos, vergonhosos amores, coisas cynicas e patuscas, sem apparente colligação de sentido. A voz fizera-se-lhe surda, d'uma firmeza espaçada que lhe espargia na face aspectos graves de prégador e de magistrado.

Hei-de mandar vir de Lisboa disse Gonçalo um casal de patos reaes, para te dar, prima, que são muito lindos. Eu gosto mais d'estes atalhou ella. Mas, se eu te der outros, tambem has-de gostar d'elles, prima Maria das Dôres? Tambem, mas estes fui eu que os creei, e os outros de vem creados pela filha do conde provavelmente...

Tu és meu; e eu tambem Sou tua, de mais ninguem. Nós somos como um casal De corcinhas, com effeito; Andamos sempre a vêr qual Guarda ao outro mais respeito E lhe ha-de ser mais leal. Logo ali de manhãsinha, Ou pela fresca, á tardinha, Quando a corça e o veado Volta aos valles de Belher, ficas sendo esperado: Não te esqueça, haja cuidado, o que has-de fazer.

Não grites que é peor. Ninguem te acode. Eu não grito. A tua mãe botou te fóra, para não te crear, o teu patrão enganou-te. Tu que imaginas? E que podias fazer senão deixal-o enganar-te? Que has-de fazer? Hão-de enganar-te sempre e te não desamparará... Quem? perguntou anciosa. A fome. Has-de andar por ahi até cahires de velha, aos pontapés e ás voltas com a desgraça.

E quando a luz do sol o mundo alegra, Chrysalida nocturna, a sós commigo, Abraço a minha dôr! Dôr inutil! Se a flôr, que ao céo envia Seus balsamos, se esfolha, e tu no espaço Achas depois seus atomos subtis; Inda has-de ouvir a voz que ouviste um dia, Como a sua Leonor inda ouve o Tasso!... Dante... a sua Beatriz!

Quando has-de tu ir ver a avó?.. a nossa mãe; que ella é nossa mãe, Carlos, não conhecémos nunca outra, nem eu nem tu. Quando lhe heide eu dizer que estás aqui? A pobre velhinha está tam doente! Ha quinze dias que se não levanta da cama. 'Coitada da minha pobre mãe!.. Oh! se não fosse!.. Deixa estar, Joanninha; um dia será. Por agora, não póde ser: bem vês.

Dos olhos do Senhor, homem, se podes, Esconde-te um momento: onde encontrarás logar que fique Da sua vista isento: Sobe aos ceus, transpõe mares, busca o abysmo, teu Deus has-de achar; Elle te guiará, e a dextra sua te ha-de sustentar: Desce á sombra da noite, e no seu manto Involver-te procura; Mas as trévas para elle não são trévas; Nem é a noite escura.

Has-de pagar-Me o Absyntho e a Morfina! Hei-de ser cigana da tua sina! Hei-de ser a bruxa do teu remorso! Hei-de desforra-dôr cantar-te a buena-dicha em aguas-fortes de Goya e no cavallo de Troya e nos poemas de Poë! Hei-de feiticeira a gallope na vassoira largar-te os meus lagartos e a Peçônha! Hei-de vara magica encantar-te arte de ganir! Hei-de reconstruir em ti a escravatura nêgra!

se queres mais, menino... Não. Outra vez. De todo me tinha esquecido pagar esta insignificancia. Deita mais esses meudos. Os pequenos precisados de botas... Diz que querem vêr a tua peça. Oh a infancia! E fechou a mão que estendera ao dinheiro. Verás o meu artigo. Comparo-te aos mestres, não has-de ter razão de queixa.

Tambem quero apresentar-te minha mulher e meus filhos, que te conhecem de me ouvirem fallar muitas vezes de ti... Minha irmã, essa t'a apresentei n'outros tempos, e has-de gostar de a vêr, porque, como amiga de infancia de Helena de Noronha, fallar-te-ha d'ella com aquelle entranhado affecto que sempre lhe tributou, apesar da sua ingratidão... Vem!

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