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Atualizado: 28 de maio de 2025


Estava saboreando a leitura do mais pomposo elogio, que jámais se teceu a nenhum outro homem de letras, quando entrou o Sr. Gusmão. O Sr. Gusmão era typographo e trabalhava na officina onde se imprimio o volume. Vinha buscar os originaes do segundo. Meu caro Sr. Gusmão, assente-se, então como vai? Remendando a vida. leu o meu livro? Sim, senhor. Francamente, como o-acha? Volumoso...

Não me recordo onde li que elle tivera boa quinta de recreio no valle de Alcantara, e era convisinha de outra que pertencera ao grande escriptor D. Francisco Manoel de Mello, que se finou, mais pobre que Alexandre de Gusmão, um victima da libertinagem de D. João IV, outro victima da ingratidão de D. João V e de seu augusto filho.

D. João IV persegue meu marido? Não, senhora; permitte que a justiça cumpra o seu dever. E, se eu fosse com a minha filha lançar-me aos pés da rainha? Sorriu-se o marquez em ar de reprovação do alvitre, lembrando-se que D. Luiza de Gusmão impedira que el-rei se deixasse apiedar das deplorações da duquesa de Caminha, quando se estavam carpintejando as peças do cadafalso.

Mas ainda ninguem disse que o aeronauta, antes da ascensão, esteve preso á ordem do intendente geral da policia Diogo Ignacio de Pina Manique, pelo motivo de vir com tal novidade a Lisboa, onde a inquisição, por causa identica, desejára queimar o padre Bartholomeu de Gusmão. Os documentos que sobrevivem a tamanho opprobio são autographos, authenticados pela assignatura do famigerado intendente.

Quem o deve acompanhar? Gaspar. Pois, meu rei, acautelar! Olho aberto, e vêde bem, Que no reino não convém. Gouvêa, Gusmão, Gaspar. */ Se os não colhiam ás mãos, confiscavam-lhes os bens.

O coveiro deixou ao relento o caixão, e foi no dia seguinte, aquecido com aguardente, volver sobre as taboas chuviscadas o comoro de terra, que alisou com a pata da enxada. Depois, o eterno silencio. Envio os meus sentimentos aos sobrinhos ricos d'este homem, e dispenso-os do bilhete de visita. Este ministro era Alexandre de Gusmão.

Bem fidalgos e policiados eram S. Domingos de Gusmão, S. Francisco de Borgia, e Santo Ignacio de Loyola, todavia, bem sabe v. ex.^a com que exempção e santa descortezia elles invectivavam as corruptelas da mais elevada sociedade, em rosto dos proprios delinquentes. Mas eu não sou apostolo acudiu Calisto. Conheço que não vim a tempo, nem a missão me condecora.

Tenho a triste satisfação de enviar esta novidade aos biographos d'aquelle varão illustre, e nomeadamente aos escriptores brazileiros, os snrs. Pereira da Silva e Fernandes Pinheiro, solicitos averiguadores da accidentada vida do seu conterraneo. S. exc.^as dizem que Alexandre de Gusmão morreu pobre, tendo perdido os bens e dous filhos no incendio de sua casa.

Ninguem ignora os nomes d'estes dous individuos: Francisco de Assis e Domingos de Gusmão: aquelle, humilde mas abastado burguês italiano que, depois de convertido ao mysticismo, seguia com tanto ardor a vereda da mortificação como antes seguira a espaçosa estrada dos deleites; este, nobre e altivo hespanhol, revestido de dignidades ecclesiasticas e que se arrojara á grande empreza da reforma sem perder os caracteres da sua raça.

Em quanto estas scenas se passam em S. Martinho do Campo, voltemos nós ao Porto, entremos na mysteriosa casa de S. Bento da Victoria, onde uma vez introduzimos o leitor, e ouçamos o dialogo alli travado entre Jorge de Gusmão e o singular e estranho personagem a quem o amigo de Paulo dava o tractamento de Mestre.

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