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Atualizado: 22 de junho de 2025


Depois, rapidamente, bateu o signal da partida, a confusão de pregoeiros de jornaes e de passageiros que corriam do restaurante dissipou-se, e, novamente, na gare ficaram sós Claudio, os seus interlocutores, e poucos empregados que arrastadamente recolhiam da sua tarefa a dormitar pelos armazens, entre as bagagens.

Laura percebeu que todas aquellas mulheres a olhavam curiosamente, e ouviu, ao passar, os seus commentarios licenciosos. Quando chegou á gare era dia. O comboio expresso da manhã partia ás cinco e meia. Tomou um compartimento completo, e foi sentar-se para a sala d'espera, pensativamente.

Da estação do caminho de ferro de Braga sairam os romeiros entre acclamações sympathicas e vivas enthusiasticos á santa religião e ao summo pontifice Pio IX. Em compensação na gare do Porto foram os mesmos romeiros acolhidos aos gritos não menos enthusiasticos de «Fóra os hypocritas! fóra os patifesPor este ultimo successo damos a suas excellencias os nossos cordeaes parabens, porque suppomos que elles viajam com um fim de humildade e mortificação, e que lhes serão agradaveis todas as manifestações publicas tendentes a exacerbar-lhes o pungimento expurgante das duras penitencias.

Estava como que alheiada do que se passava em volta d'ella, quando o silvo da locomotiva a chamou á realidade. Faltavam apenas cinco minutos para a partida do comboio. Entrou apressadamente na gare. De repente estremeceu. A primeira pessoa que viu foi Lauretto Mina, fumando no seu charuto. Ao vel-a, o tenor dirigiu-se a Laura e disse-lhe, um pouco admirado: Parte para Paris, Linda?

E é tudo o que sei d'ella, conclue Chambray accendendo o charuto. E sei tambem que é casada porque na gare Saint-Lazare, á espera d'ella, e acompanhado por um trintanario serio, de casa burgueza, estava o marido...

O rapaz seguiu vagarosamente, ao longo da gare; na porta em que leu «sala d'espera» abriu e entrou. A um canto, sobre o duro banco de madeira, dormitava um homem gordo, de lunetas, mãos nos bolsos e chapéu derrubado para os olhos; ao lado uma mulher esbelta e franzina, um olhar brilhante sob o véo que lhe cobria o rosto.

Quando chegou a casa estavam quatro malas fechadas na ante-camara, um couvre-pieds acorreado com guarda-chuvas e bengalas, dois moveis envoltos em lona que os gallegos não tinham podido levar na ultima padiola, para a gare e os aposentos sem trastes, o relogio parado no muro, o vento ronronando nas arvores do adro, tudo aquillo lhe pareceu como o responso da sua mocidade fria e decomposta.

Novamente em terras estranhas, com as velhas malas tisnadas ao sol de mil combates, isto é, cobertas dos rotulos dos caminhos de ferro e dos hoteis, que lhes abrem no coiro espesso grandes chagas multicôres; com essas fieis companheiras que por mim pisaram todo o calvario dos omnibus e dos wagons e soffreram ás mãos brutaes dos moços de gare, encontro velhas idéas, velhos programmas de viagem.

Parou por algum tempo defronte da gare e depois, na incerteza de saber que direcção devia tomar, uma imperiosa tentação se apoderou d'elle, invencivel desde logo, a de ir até á rua Lacépède, cujo nome desde a vespera se associava ao seu d'uma maneira, que lhe pareceu tão ridicula quando leu a carta anonyma, e que, n'aquelle momento, depois da conversa com Joanna, lhe parecia tão espantosamente insultante.

Recordo-me perfeitamente. Era uma manhã de agosto. Na vespera, Cipriani havia me dito: «amanhã, ás 11 horas, na gare de S. LazareFomos ambos pontuaes. Tomámos os nossos bilhetes, e seguimos no trem de Asnières. Era ali, na rua de Colombes, que vivia, ou que agonisava, para melhor dizer, Benoit Malon. Subimos a longa escadaria que conduzia a um terceiro andar. O mestre dormia tranquillamente.

Palavra Do Dia

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