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Atualizado: 10 de junho de 2025
A renascença enfileirava os seus volumes em linha de batalha. A um lado, a Grecia antiga cantava os seus heroes; a outro lado, Roma, a Grecia italiana, pendurava as suas liras coroadas de mirtho e louro. Os paizes do norte da Europa combatiam com o ardor dos seus poetas os gelos dos seus climas. O occidente punha os seus trovadores a par dos seus cavalleiros.
Só uma flôr humilde, misteriosa, Como um vago protesto da existencia, Desabroxa no fundo da consciencia. Dorme entre os gelos, flôr immaculada! Luta, pedindo um ultimo clarão Aos soes que ruem pela immensidão, Arrastando uma aureola apagada... Em vão! Do abismo a bôca escancarada Chama por ti na gélida amplidão... Sobe do poço eterno, em turbilhão, A treva primitiva conglobada...
Depois contou as noutes innarraveis da Miseria, e da Neve as ladainhas, sobre os gelos os grandes miseraveis, em attitudes tragicas, mesquinhas. Desenhou os carvalhos formidaveis em lugubres lençoes, as andorinhas fugidas, procurando outros paizes. E sempre! sempre a Fome! e os Infelizes!
O amor, o fogo, o delirio é nosso, é dos brazileiros, que nascem debaixo d'este sol que queima, e não dos que nascem entre os gelos que petreficam. Perdão ainda uma vez, senhor. Ou vem para me dar a carta de Luiz, ou nada tenho que fazer aqui e retiro-me. Não; V. Ex.^a não se retira assim. Já que consentiu em me receber a esta hora, hade fazer o sacrificio de ouvir-me.
N'uma deliciosa novella de Octavio Feuillet, que toda a gente conhece, Le roman d'un jeunne homme pauvre, avulta, entre outras, uma nobre figura de velha fidalga, a snr.ª Porhoet, que, atravez dos gelos dos seus oitenta annos, entreve os caprichos architectonicos d'uma sonhada cathedral, em cuja edificação consumirá os fabulosos haveres a que se habilita por um antigo pleito.
Dir-se-ia querer pedir, aos frouxos raios de um quasi crepusculo de inverno, um pouco de calor para fundir os gêlos da morte, que principiavam a invadir os membros delicados d'aquella formosa creança; ao clarão levemente afogueado do horisonte, um pouco das suas tintas para aquellas faces morbidamente pallidas; á amenidade da paizagem, um reflexo de sorriso para aquelles labios, onde elle se apagára.
E sobre nós cahe nupcial a neve, Surda, em triumpho, petalas, de leve Juncando o chão, na acrópole de gelos... Em redor do teu vulto é como um veo! ¿Quem as esparze quanta flôr , do ceo, Sobre nós dois, sobre os nossos cabellos? E eis quanto resta do idyllio acabado, Primavera que durou um momento... Como vão longe as manhãs do convento! Do alegre conventinho abandonado...
A gloria? Não tinha com quem a repartir. A morte? Para quê? Não a sentia já no peito? A liberdade da terra do seu berço? Ai! Nem essa ideia mesmo podia fundir já os gelos d'aquelle coração!... Sombra do que fôra, o que fazia o desgraçado n'este desterro cruel, sem affectos, sem amigos, sem consolações?
Depois havia momentos em que os instinctos se revoltavam contra a tyrannia da razão, em que os gelos do temperamento de Jorge como que se fundiam no calor do seu sangue de adolescente; e então com um frenesi de desespero concebia os mais arrojados projectos.
Aquelle memento, áquella hora, por aquelle homem, acordára-lhe o mais nobre dos pensamentos, que o materialismo lhe adormecera nos gelos do coração: DEUS. Os confusos projectos do dia seguinte aturdiam-se-lhe na cabeça, como alvoroçados pelo pregão da morte, que mandava calar os designios humanos na presença do destino eterno.
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