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Atualizado: 27 de junho de 2025
O velho, já cansado, Mal vibra um frouxo golpe; aquella espada, outr'ora Como o raio veloz, lá onde cae descansa, Indocil á vontade, e á mão rebelde agora, Oh lucta desigual! lucta sem esperança, Pyrrho de raiva acceso, investe em frente e ao lado! E, só do gladio ao sôpro eil-o no chão prostrado O guerreiro senil! Então, Troia abatida Parece haver sentido, os golpes derradeiros: Ao ver prostrado o rei exhaure-se-lhe a vida, Desabam sobre a base em chammas os outeiros, E o som cavo e profundo a Pyrrho fere o ouvido. Eis de repente o gladio, a grande altura erguido, Já prestes a immolar a fronte alva, nevada, Do venerando rei, detem-se lá na altura. E Pyrrho assim parece um tyranno em pintura, Suspenso entre a vontade e a obra começada! Mas como, muita vez, pouco antes da procella Se faz como que ouvir um silencio que gela, Pára a nuvem no céu, o vento não retumba, E a terra a nossos pés é muda como a tumba; Subitamente após se vê no fundo baço Um raio que illumina e rasga o immenso espaço, Assim de Pyrrho a furia, instantes mal contida, Irrompe a completar a obra interrompida. Dos Cyclopes jamais caíram retumbantes Com remorso menor os malhos flammejantes Para forjar de Marte a gravida armadura, Que sobre o nobre velho, ensanguentada, impura, De Pyrrho a espada ardente!...
Nos camarotes, que são tão mesquinhos como tudo o mais, estes incommodos são ainda mais penosos; por entre as frestas das portas entra um frio pelo inverno, que gela, e que é principio certo de catarrhos, pleurizes e constipações, que circulam amplamente n'aquelle triste recinto; e quando o espectaculo acaba, nem lugar reservado, em que se esperem as carruagens, nem modo algum de prevenir os grandes males, a que cada um fica exposto á porta da rua ou no aperto dos corredores, até que chegue a carruagem que o ha de transportar.
A adega de Funck A ironia, quando não é despertada pela lucta incessante de contrariedades imprevistas, que cercam o espirito de duvidas e desesperos, e o deixam na prostração da indifferença e do cynismo, é uma doença, uma febre lenta, que vae devorando a existencia, depois de a ter despido de todas as alegrias. Observa-se no pessimismo do poeta. O riso com que a ironia se traduz, que é a expressão que mais de prompto lhe acode no accesso do phrenesi suscitado pela vista repentina de um contraste, para quem o comprehende, é uma visagem infernal, um esgar que gela, um arremedilho de cadaver sacudido por uma pilha galvanica.
Por mais robusto e forte que seja o espirito, alli estremece diante de um cadaver que passa; acolá se curva contrito diante de uma sepultura; mais adiante se apodera de pensamentos sombrios ao avistar uma cruz no meio do deserto, ou á beira do rio, abandonada como foi pelos povos de Israel o Deos homem, que se sacrificou pela salvação do mundo; um som repentino do sino de igreja; um cantico tristonho a deshoras perdidas da noite; um miserere solemne soltado debaixo das abobadas do templo; quem póde resistir á emoção, immediata e dorida que traspassa os membros do corpo, gela o sangue, sobe á mente, prostra o espirito, e arrasta a alma mais sceptica para cogitações philosophicas e reminiscencias merencorias?
Essa lagrima immovel que se gela sobre as palpebras roxas dos finados, e que eu já vi rollar funesta e bella nas faces de dous entes bem amados, o que é que ella nos diz? que nos revella de profundos desejos decepados, d'inauditas ou intimas desgraças, que são as flores funebres das Raças?!
O Diabo é quem faz os venenos dos vegetaes e dos mineraes, o frio que gela o sangue e o calor que abraza o cerebro, e a hydrophobia, e o raio e os terramotos, e a cholera asiatica, os miasmas homicidas dos pantanos e cavernas, e, sobre todos os flagellos, o homem que, fornecendo uma pequena parte de si, uma costella, produziu essa pessima coisa a mulher.
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