Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 17 de julho de 2025
E aquell'outra das Fontainhas, que tinha um pae levadinho da breca, que te fez fugir em camisa para o seminario? Cala-te lá com essas cousas, João!... Isso foram bambochatas de estudante... Está feito, está feito... Tu tens pago um bom tributo á mocidade... Já tu eras padre ha muitos annos, e ainda fazias das tuas de estudante... Olha lá, meu caro João, se quizeres alguma cousa de mim...
O escandalo d'aquella mancebia publica indignava-os; não obstante, cumprimentavam risonhamente o Muxagata, que era bom freguez dos ourives e dos mercadores de pannos. Na casa das Fontainhas havia batota todas as noites. Criados de casaca e lenço branco serviam o chá. D. Christina, a bella de Lamego, jogava como um homem entre os homens. Saltava nos valetes, e fazia cerco ás quinas.
N'um quintal da rua das Fontainhas, logo á entrada, descendo do Jardim de S. Lazaro, ha ainda hoje um casebre, que n'esse tempo pertencia a duas pobres mulheres, donas do cão. Ali piedosamente receberam o guitarrista, que na primeira noite de hospedagem fôra mordido pelo animal, que dava pelo nome de Janota, e se rebellara contra todos os affagos do hospede.
Havia de pensar a leitora que o infeliz ia para as Fontainhas scismar na imagem de Corinna da Soledade, contar-lhe os seus infortunios sem pejo d'ella nem das estrellas, consubstancial-a em sua alma pelo mais facil dos processos que usam amantes imaginativos; em fim, haviam de pensar os meus amigos que Antonio d'Azevedo era um poeta como nós todos os que andamos de noite a namorar senhoras nos luzeiros do firmamento, como se isso servisse d'alguma coisa para o amanho da vida de cada um e de cada uma.
Havia sempre senhoras no balcão de pedra, que tinha um toldo listrado de branco e escarlate. Mezes depois correu fama de que o Muxagata havia raptado uma menina de Lamego. Falava-se que os irmãos d'ella o queriam matar. Mas não morreu ninguem. Em todo o caso o Muxagata deixara o seu solar e viera estabelecer residencia no Porto, na rua das Fontainhas, com a sua bella raptada.
«As providencias foram dadas com tão desgraçado acerto que, ao outro dia, seriam onze horas...» Suspendemos a copia, que nos não dá n'este ponto os promenores da fuga, vencidas as principaes difficuldades, que n'este infausto caso, foram as menores. Caminharam as fugitivas na direcção das Fontainhas.
Mas quando eu estava n'esta tortura, hesitante entre a febre e a honra, um braço invisivel, fosse o pulso do anjo da guarda ou o impulso da consciencia, como que me arrastou para fóra, não sem que os pés se me pegassem ao soalho. Nunca me custou tanto ser homem de bem. Corri á rua das Fontainhas. Surprehendeu-me vêr luz na escada e nas janellas.
Corinna da Soledade seguiu-o interdicta com os olhos, e estranhou aquella novidade romanesca de que não encontrára exemplo mesmo em Paris. Antonio d'Azevedo sahiu do baile, que era na casa do quartel general, e tomou pela rua do Sol a passo vagaroso, até receber a bafagem fria do Douro, debruçando-se sobre o peitoril do passeio das Fontainhas.
As suas duvidas contrariavam-me, pois que eu não podia deixar de estar plenamente convencido de que madame Araujo era a Christina da rua das Fontainhas. Procurei convencel-os, e lembrou-me um alvitre que devia acabar por deixal-os inteiramente rendidos á verdade dos factos. A Christina da rua das Fontainhas, tal como eu a conheci, gostava immenso de batotear.
De toda esta estatistica de viação, apenas uma rua, a «do Crucifixo», uma travessa, e os dois terreiros se não podem identificar com a actual topographia da parochia . E como naquelle tratado, a disposição das «Ruas», tal qual quem ordenou a lista das vias públicas della as foi escrevendo, nos mostra que se começou do N. para o S. da freguezia, isto é da «Rua das Fontainhas», compartilhada pelas parochias de S. Lourenço e de Santa Justa, para a extrema opposta; para a «Rua do chão dalcamim», segue-se que a «Rua do Crucifixo», por maior que seja o nosso desejo de precisar qual das «duas ruas que vão de S. Christovão para S. Lourenço» era a que habitava, com a sua officina, o tipographo Manoel João, não parece que possa ser a designada, visto como se apresenta na lista parochial após a «Rua do Regedor», isto é, do lado diametralmente opposto á provavel situação daquellas duas ruas.
Palavra Do Dia
Outros Procurando