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Atualizado: 28 de junho de 2025


Á uma todos enterravam as facas no corpo do animal, e elle, succumbindo sob o peso, sob as feridas, varado por uma bala, debatia-se ainda ferozmente, esmigalhando na agonia os membros do pobre malaio. Nada de bala! nada de bala! gritava o brahmane. Eu estava fascinado. Carmen convulsivamente apertada a mim, com os olhos chammejantes, vibrando por todo o corpo, dava gritos surdos d'excitação.

Quem duvida está ás escuras; o principio de ver é crer; crer no renascer das folhas; na volta da quadra florida; crer que a dor não é sempre esteril, que ha affectos fieis, amores que duram, feridas que saram. A não é bem o dia, mas é o fim da noite; é a luz a chegar-se á alma. Toda a nossa mania e o nosso mal é não termos senão em duas coisas, em enguiços e em economias!

Por estas muitas feridas que El-Rei assi mostrou ao Cardeal, se póde conhecer quanto maiores forão seus feitos e valentia do que se achão escriptos, porque em nenhum cabo faz a historia menção que fosse ferido nem uma vez de tantas nem em que lugar.

Ora sabes tu como fôra castigado em França, pouco tempo antes, um homem que tinha querido matar o rei Luiz XV? Foi posto a tormentos, depois nas feridas abertas deitaram-lhe chumbo a ferver, e a final ataram-n'o aos rabos de quatro cavallos, e esquartejaram-n'o. E comtudo ninguem diz que Luiz XV tivesse cabellos no coração.

Tenho-me achado em muitas batalhas, e sempre sahi dellas feito mais espectaculo de compaixão, do que assumpto de ludibrio; e com tudo sirvo de exemplo aos desgraçados. Foi doutrina de hum Filosofo, que a alma se mistura com o sangue; se assim he, quantas vezes tenho eu derramado a alma pelo sangue das feridas por amor do meu Rei?

O melhor testemunho em favor da execução provando a tentativa foi o effeito da descarga do bacamarte, que causou sete feridas de zagalote desde o hombro até ao cotovello e peito do rei.

E alli um escudeiro que se dizia Gonçallo Pires, criado de Gonçalo Vaz Pinto, trouxe ao Principe a bandeira real d'El-Rei D. Affonso, que por força e como homem de bom coração a tomou a um Souto-Mayor, castelhano, que a levava, e o prendeu sobre sua menagem, a qual não foi aquelle dia tomada das mãos de Duarte d'Almeida, alferes pequeno, até que lh'as primeiro não deceparam com outras infindas feridas, que no rosto e em todo o corpo houve, de que escapou.

Rendido á visão que toda a vida o acompanhou, correu a abraçal-a. No seu bemdito captiveiro viveu os derradeiros dias e n'elle morreu, curadas as feridas do mundo nos balsamos da natureza. Amou sempre!

A esquadra de Lopo Soares de Albergaria trouxe para o reino Duarte Pacheco: um homem simples que, por voltar carregado de feridas, mas leve de dinheiro e diamantes, foi parar á capitania de S. Jorge da Mina, para de vir em ferros por capitulos que d'elle deram; para jazer no carcere por muito tempo, e acabar esquecido e pobre.

Estou affeito a curar muitas feridas. Nos burros, mestre João? disse o ferido, sorrindo. E nos christãos tambem, senhor doutor. Olhe que houve em Portugal um rei que não queria outro medico senão um alveitar. Hei de mostrar-lhe o meu corpo que está uma rêde de facadas, e nunca fui ao cirurgião.

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