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Atualizado: 18 de junho de 2025
Com que dulcido encanto, depois do martirio de algumas horas, em que as velhas paredes repercutiram os seus gritos lancinantes, ella acalentou nos braços o corpinho fragil, que era uma parte do seu proprio sêr, e premia sob os seus labios febris a carnesinha arroxeada e setinea da pequenina face!
Os dias iam correndo em silencio. Julio, ardendo em amor, seguia, como um cão, os mais insignificantes passos da Viscondessa. Quando ella passava pelo corredor, occultava-se atraz das portas; se podia, beijava-lhe a fimbria do vestido; quando ella sahia, entrava-lhe no quarto de vestir e ali se ficava horas esquecidas n'uma d'estas allucinações que só conhecem os espiritos febris e nervosos.
Afinal, Lucinda viu um homem que se dirigia, envolto n'uma capa escura, para a porta do jardim. As pulsações febris do seu coração indicaram-lhe, mais depressa do que a vista, que era esse o vulto de Frederico. A noute estava negra; mas um candieiro de gaz, illuminando em cheio a porta do jardim, permittia a Lucinda seguir todos os movimentos de Frederico.
Não acredita, Helena? perguntava elle, apertando nas suas mãos febris as mãos tremulas d'ella. Acredito. Eu tambem o amo muito... Oh! muito!... muito!... Vós, as mulheres, sabeis tão bem fingir um sentimento que não tendes, que não sei se a hei-de acreditar! Pode acreditar. Por Deus lhe juro que o amo. Mas peço-lhe que falle mais baixo, porque Deus me livre que alguem ouvisse! Não tinha duvida!
Mas passado algum tempo a humanidade inteira De tal modo gostou d'esse licor sublime, Que o extasis christão tornou-se em bebedeira, E o sonho em pezadello, e o pezadello em crime. Nas solidões do claustro as virgens inflamadas Co'as fortes atracções da mistica ambrozia Torciam-se febris, convulsas, desvairadas, Meretrizes de Deus n'uma piedosa orgia.
Ahi se conservou em quanto durou o sermão. Junto do artista deitára-se a dormir o seu satellite, o rapaz do bombo, o que, a passadas compassadas e valentes, secundava os rufos rapidos e febris que o outro executava na caixa pancadas que eram, por assim dizer, as virgulas d'aquelles floridissimos periodos acusticos.
E chorou, chorou intensamente, num soluçar fundo, proprio dessas naturezas impulsivas, febris, doentias, a que os nervos emprestam uma acuidade dolorosa, embora passageira, nas sensações.
Viam-n'o curvar-se sobre os miseros e falar-lhes baixo, precipitado, ronco. Deixava-os a scismar d'olhos febris. As suas palavras ardiam. E subterraneo, incansavel, ferreo, minava. Ia á procura de odios para as atiçar. Prégava-lhes, apontando o Hospital:
Laura, a sua Laura, que nos accessos febris nem um momento deixava de chamar, não estava alli, abandonára-o. Porque? Quando? Ah! sim, recordava-se... fôra uma manhã... Mas ella fugira só? Accudiu-lhe á memoria o fatal telegramma... Mas ao mesmo tempo lembrou-se d'uma carta, d'uma carta d'ella! que não tivera tempo d'abrir. Interrogou seu pae.
Ronquerolle chorava ante o delirar da sua pequenina amiga, da sua «querida toutinegra» d'outros tempos, como elle tinha por costume chamar-lhe, brincando com ella como duas creanças. E o deputado de agora tapava o rosto com o lenço e soluçava. Emilia entretanto nos seus delirios febris, tinha projectos adoraveis, d'uma simplicidade encantadora.
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