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Alguma coisa da potencia orchestral do orgão, profunda, gothica, lithurgica, mas mais unida, mais colossal, mais grandiosa, se evola d'essas campanulas de bronze que faz soar no meio das serras o mais prodigioso maestro do mundo.

O Oceano não foi para nós o mestre rigoroso, severo, exigente, implacavel, que disciplinasse a nossa alma e o nosso corpo no exercicio permanente de uma força e de uma tenacidade mais que humanas! Elle imprimiu á nossa imaginação, ondulante e scismadora, a mysteriosa saudade que das suas profundezas desconhecidas se evola, com um effluvio de sonho!

Todo o culto sincero, porém, tem uma belleza essencial, independente dos merecimentos do Deus para quem se evola. Duas mãos postas com legitima serão sempre tocantes mesmo quando se ergam para um Santo tão affectado e postiço como S. Simeão Stylita.

Quando ella voltou das suas primeiras excursões ao paiz maldicto onde se respira a malaria dos desejos insalubres, que immensa dôr inconsolavel se evola, como um aroma de morte, das suas tristes cartas! «O meu coração envelheceu vinte annos! nada na terra me sorri! Para mim não póde haver nem paixões profundas, nem vivas alegrias. Tudo está dito! Dobrei o cabo.

Elle, de resto, não fez senão recordar-se bem, e traduzir pondo a nota justa nas suas formosas interpretações artisticas, as scenas que vira e que presenceára na infancia, inconsciente da graça nativa que d'ellas se evola como um perfume acre e sadio!

E êsse deus íntimo, ou seja luz ou treva, ou dôr ou benção, todo respira e vive em um alento, todo nele se evola e nele existe.

Não sensibilisa, não evola a alma até á região do sonho; pelo contrario, prende-a á terra, á realidade, como uma algema, um Prometheu. Portanto está fóra da esphera da arte, que é fundamentalmente suggestiva e emotiva.

Desopprime e escravisa, redime e perverte, é o bem e é o mal. Nas mãos munificas é luz que aclara e salva; nas mãos crueis é chamma que consome. O negro falou por ultimo com uma patena de incenso: A arvore instilla a lagrima que rescende, lagrima que, ao lume, converte-se em fumo e evola, demandando o ceu, como homenagem da terra.

Mas que atrevido Irão achar o pobre esfarrapado! Um mendigo velho... e tão mal vestido! Pedi esmola e parei sobresaltado. Emquanto alguns me enchiam a saccola Um olhar lindo em mim era fixado. E que olhar p'ra mim! tanta doçura evola!

Tudo acabou... Anemonas, hydrangeas. Silindras, flôres tão nossas amigas! No claustro agora víçam as ortigas, Rojam-se cobras pelas velhas lageas. Sobre a inscripção do teu nome delìdo! Que os meus olhos mal podem solletrar, Cançados... E o aroma fenecido Que se evola do teu nome vulgar! Ennobreceu-o a quietação do olvido. Ó doce, ingenua, inscripção tumular. Singra o navio.

Palavra Do Dia

dormitavam

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