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E incessantemente a repetiam assim como no coração volta a saudade, sem fim, a repetir-se e sem desanimo, renovando dorida a aspiração que uma estrela sinistra lhe converte no repetir da mágoa, no infortúnio de se sentir privado dos seus bens.

Então, depois, alguns, fingidos de cristãos, passaram o mar e vieram dar nestas terras sossegadas, procurando riquezas, ouro, prata, pedras finas, gomas cheirosas... riquezas para levantar de novo o seu poder e alçar de novo a Meia-Lua sobre a Estrela de Belém... E para segurança das suas traças trouxeram escondida a fada velha, que era a sua formosa princesa moça...

14 " descoberto tínhamos diante, no novo Hemisfério, nova estrela, Não vista de outra gente, que ignorante Alguns tempos esteve incerta dela. Vimos a parte menos rutilante, E, por falta de estrelas, menos bela, Do Pólo fixo, onde ainda se não sabe Que outra terra comece, ou mar acabe.

Tristêsas são phantasmas de alegrias... E entre Phantasmas vivo... Ó meus amôres, Folhas mortas, outomno, ventanias!... Sombras da meia noite! Mãe das Dôres Em teu altar sósinho, na capela Do monte sem romeiros e sem flôres! Ó Noite! Virgem triste! Êrma Donzela! Se eu fôra sombra de alma adormecida, Silencio de alma, solidão de estrela?...

E a lagrima scintila, num adeus... E, desprendida de meus olhos, ei-la distante, no espaço: é nova estrela Subindo aos céus... A nocturna lembrança consumida Da tua horrivel morte dolorosa, Enevôa de lagrimas a vida... E sinto a luz tornar-se duvidosa, Tocando a minha fronte que lhe gasta A seiva etérea, a fluida côr viçosa.

As cousas, Arvores, nuvens, serras pedregosas, São penumbras que á luz do meu olhar Se dissipam, de subito, no ar. De tal forma meu sêr se concentrou Na visão da Creança, que além d'ela, Não vejo flôr ou ave ou luz de estrela, Limpido céu azul, verde paisagem! Dir-se-á que o seu Espectro reencarnou Em mim, que não sou mais que a sua Imagem! Quantas horas passava contemplando Seu pequenino Vulto.

Segue-se o Idílio rústico um amor através do qual nós vemos subir lentamente a estrela da alva que iluminava, coando a sua doce luz pelo colmo da cabana, duas cabecinhas gentis, adormecidas junto uma da outra...

De vez em quando, ouvia-se um confuso, Surdo rolar de rochas que desciam Dos outeiros ás margens dos regatos; Iam matar a sêde secular Que lhes ficou dos tempos em que fôram Raios de estrela florescendo a Lua. E vinham na asa múrmura da aragem Bater de palmas, risos de cristal, Rasgando agudas fendas no Silencio.

E não se quer pensar!... E o pensamento Sempre a morder-nos bem, dentro de nós... Qu'rer apagar no Ceu Ó sonho atroz! O brilho duma estrela, com o vento!... E não se apaga, não... nada se apaga! Vem sempre rastejando como a vaga... Vem sempre perguntando. «O que te resta?...» Ah! não ser mais que o vago, o infinito! Ser pedaço de gelo, ser granito, Ser rugido de tigre na floresta! *Amiga*

Dentro da cabana, os dois conversaram algum tempo, num ciciar brando de vozes, até que por fim, vencidos da fadiga, se deixaram adormecer, quando a história das moiras encantadas ia no seu melhor episódio... E no alto céu, mesmo sobre a cabana, a estrela da tarde não era nem mais pura nem mais luminosa do que a alma simples e boa daquelas duas crianças...

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imperceptivel

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