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Atualizado: 12 de outubro de 2025
Sobre a morte de Soares dos Reis paira uma sombra de mysterio. Quem sabe que luctas intimas, que drama de paixão intensa e dolorosa esse suicidio não veio rematar! A morte de Anthero obedeceu a outro genero de impulsos. Querem vêr os espectros que enchiam de pavor sagrado as suas noites?
E, cantando com o Poeta, tôdos nós somos já espectros duma outra vida, formas duma luz transcendente penetrando o planeta dos estremecimentos do Infinito.
Espectros sombrios, memorias queridas e amargas da minha alma em infancia de illusões, passai um instante luminosos na escuridade d'esta recamara da sepultura, onde até a lampada da esperança se vai extinguindo na mão do anjo do conforto!
Pediu-lhe que fosse alliviar-lhe o peso da cruz á qual já não bastavam seus hombros. Dava-lhe paciente conta do seu viver ao pé do barão que noite e dia bramava contra os espectros, e já dava aos facultativos receio de morrer desvariado, a mais acerba de todas as mortes. D. Angelica, fechada em seu quarto, realisava a imagem que a phantasia de Almeida adivinhára.
Ellas dormem na sombra immensa do passado Aonde em breve hão de ir nos trances doloridos, A velha Realeza e o trémulo Papado Sem forças descançar os corpos corrompidos. Depois virão mais tarde as gerações futuras E os dois espectros vãos da sombra hão de evocar, Bem como a nossa voz, as grandes creaturas Do mundo primitivo, obriga a despertar.
Como se o esmagassem de repente, Assim me pára o coração robusto. Não que de larvas me povôe a mente Esse vacuo nocturno, mudo e augusto, Ou forceje a razão por que afugente Algum remorso, com que encara a custo... Nem phantasmas nocturnos visionarios, Nem desfilar de espectros mortuarios, Nem dentro de mim terror de Deus ou Sorte...
Aqui, por estes vales de alegria Emquanto tu viveste, E agora escuras, êrmas terras de elegia Batidas do nordeste, Eu ando á minha sombra redusido E mais a tua Imagem. E quem nos vê, de longe, diz entristecido: Dois Espectros, além, vagueando na Paisagem...
Chorou esse homem de ferro, que tantas lagrimas tambem fizera derramar, chorou lagrimas de sangue, do sangue do seu coração, e, lá nas horas mortas da noite, quando estivesse sósinho a pensar no filho, havia de ver muitas vezes os espectros d'aquelles que matára sem ter piedade da orphandade de seus filhos, como Deus não tivera tambem compaixão da orphandade da sua alma.
Vésper, sorriso de oiro, luz, fragancia Da noite que amanhece, ao teu fulgôr, Vejo Espectros que são da minha infancia... Formas mortas que nem meu proprio Amôr Anima, ele que d'antes animava A sombra, a pedra, as arvores em flôr! E como outrora tudo me encantava! Como perdi no turbilhão dos dias O sabôr que nas cousas eu gostava!
Se a perdia um momento, davam os espectros com elle, e lá ia o pobre homem gritando, até se acocorar ao pé d'ella, escondendo-se com a roda do vestido. Bastava a presença de Ludovina para socegar-lhe os accessos de loucura, manifestados em exclamações desatadas, quasi sempre seguidas da apparição do charuto cuja historia elle contava a sua mulher, pelo theor ridiculo que já lhe ouvimos.
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