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Atualizado: 23 de julho de 2025
E talvez possa então a mocidade Criar-lhes mais amor, mais amizade; Que n'hum espasmo tal, nesta inação De tão perniciosa educação, A tudo, quanto he bom, se perde o gosto, Nem de hum livro se lê sequer o rosto. A mesma encantadora alta Poesia Appreço já não tem, como algum dia: Então era por todos estimada; Hoje está, como tudo, desgraçada. Feliz tempo de antigos Portuguezes!
Alteio-me na côr á força de quebranto, Estendo os braços d'alma e nem um espasmo venço!... Peneiro-me na sombra em nada me condenso... Agonias de luz eu vibro ainda emtanto.
Havia um luar de espasmo, amorosissímo, e o imbecil, trepando a rua derreado, abafava os soluços contra o lenço, cerrava a bôca seca como em trismus, e só tinha uma ância a empurra-lo: ir despertar a mãe na alcova escura para chorar baixinho junto dela, como em petiz quando o troçavam no colegio.
Mas a ancia é igualmente forte, a ancia em completar a evolução do artista no foco tenebroso da sua alma!... Porém, a fôrça infinita Luar não possue ainda, a sua fôrça esbate-se, a continuidade do Infinito não contém... A arte, em seu luxurioso paroxismo espasmo da dôr, ainda na alma do artista se define, se concretisa em imagens, só a imagem ele concebe, não concebe o Espirito, o Absoluto Indefinido que num deboche de espirito vertiginosamente se desencadearia!... E acaso o vigôr duma luxúria transcendente e a selvática brutalidade material o artista não poderá confundir, despenhando-se do sonho diáfano que, emanado de Luar, nele se esboça, apenas?...
Nada tendo, decido-me a criar: Brando a espada: sou luz harmoniosa E chama genial que tudo ousa Unicamente á força de sonhar... Mas a vitória fulva esvai-se logo... E cinzas, cinzas só, em vez do fogo... Onde existo que não existo em mim? Um cemiterio falso sem ossadas, Noites d'amor sem bôcas esmagadas Tudo outro espasmo que principio ou fim... Paris 1913 maio 3. III Inter-sonho
Ás vezes os cilios de oiro abatiam-se sobre os olhos, como n'um espasmo. Mas logo o sorriso abria-lhe a pequenina boca! «Longos dias, longas semanas, durou o encantado oaristo. Já não cuidava da gloria da natureza; das apoteóses do sol sobre as aguas azues do rio. Só pensava n'ella, só vivia d'ella. «Um dia, porem, eu soube!
Lisia, com ternura e graça, perguntou-lhe: Quando te entreguei a taça de ouro, por que hesitaste em leval-a aos labios? Dominou-me o espasmo de uma impressão divina. Comprehendeste a minha tristeza n'esse momento rapido. Ah, n'esse momento decidiu-se na minha alma uma determinação mais forte do que o meu desejo, e que se tornou um voto religioso.
E sorria-se ingenuamente a face de perola, eu via a innocencia de toda aquella figura, porque ella fechava os olhos, como se todo o seu ser adormecesse n'um espasmo. Ao sair, tinha remorsos de não ter beijado a bocca fresquissima, de não ter, sob a pressão dos meus labios, maguado os olhos maus.
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