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Atualizado: 11 de junho de 2025
Delirios sempre vãos, fugi de um peito enfermo; tu, só tu, negra morte, has-de ao meu mal pôr termo; ermo para ambições, é inferno, e não ermo; para a humilde piedade é que elle espelha o Ceo. Gentis phantasmas de cidades, vinde, escondei-me o ermo em vossas claridades, como um esquife em aureo veo.
E em meu nocturno espirito rebôa Aquela tua voz amanhecente Que espalhava alegrias pelo ar. E a tua voz divina, por encanto, Se espêlha em minhas lagrimas que ficam Todas, por dentro, acêsas num sorriso. A lagrima vê tudo: a propria voz, Pousando á sua tôrva superficie, Nela desenha, em ondas, o seu Vulto. Meu doloroso sêr com tua Imagem Eterna comunica.
E como não estremecer de mágoa e de orgulho a um tempo ao recordar essas paginas d'ouro em que a nossa historia se espelha, reproduzindo-nos a toda a hora, a todo o momento os feitos maravilhosos dos conquistadores de Ceuta, Tanger, Anafa, Mazagão, Azamor, Alcacer-Seguer, Tetuão e Azafa?
Que belleza mortal se te assemelha, Ó sonhada visão d'esta alma ardente, Que reflectes em mim teu brilho ingente, Lá como sobre o mar o sol se espelha? O mundo é grande e esta ancia me aconselha A buscar-te na terra: e eu, pobre crente, Pelo mundo procuro um Deus clemente, Mas a ara só lhe encontro... nua e velha... Não é mortal o que eu em ti adoro.
O Mosteiro da Batalha é a tocante tradução do sentimento eterno da alma, da aspiração imutavel a Deus, ao Amor-unico, um Evangelho escrito a escopro e buril: uma é ainda a terra; o outro é ja o ceu. Pois bem: a ode, o lirismo de cabeça, aonde se espelha o universo, será a Catedral da Meia-Idade: mas o soneto, o lirismo puro da alma, a idea que traduz o eterno sentimento, é o Mosteiro da Batalha.
Iniquitas surrexit in virga impietatis; non ex eis, et non ex populo, neque ex sonitu eorum, et non erit requies in eis. Lisboa, cidade de marmore, rainha do oceano, tu és a mais formosa entre as cidades do mundo. A brisa que varre os teus outeiros é pura como o céu azul, que se espelha no teu amplo porto, semelhante a grande mar.
Deixando influxos meus no casto alvergue, Onde Beneficencia e Paz convivem, Acompanhar-te quiz ao vasto Emporio De Lysia, do Universo, á Grão Cidade, Que espelha os Torreões no vitreo Téjo, Donde sagradas Leis despede ao Ganges.
Magdalena era formosa, d'esta formosura, que desperta um culto sincero, uma adoração em que não entra um atomo de sentimentos menos dignos, d'esta formosura, em que se espelha e revela a elevação do espirito, a bondade d'alma e a magnanimidade do coração.
Morreo-lhe em pallidez a effervescencia, Ficou-lhe o coração, qual seixo, immovel, Ao ver aquelle rosto, ai! tão mudado Já de si proprio: bello, mas languente Sem vestigio nenhum d'incendios d'alma, Que em cada feição d'elle se espelhavão, Como um dia de sol se espelha n'agua.
Um canto aonde a propria naturesa, Em cujo seio o astro meu se inspira, Reflecte o seu conjuncto de belleza, Unindo a eterna vóz á vóz da lyra! O mar que te circunda a fronte bella, Que espelha ao longe a luz que o Sol t'envia; Te muda a negra crosta em linda estrella, E dá-te um canto cheio de harmonia;
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