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O romance, caldeado na forja onde Voltaire assacalou as armas com que feriu no coração o «ridiculo» de v. exc.ª, n'aquella época, será, se me não engana o muito amor da humanidade, um sodorifero por meio do qual faremos transpirar as muitas fezes que v. exctraz no sangue, e das quaes se originam muitos miasmas de febre da pouca vergonha, para a qual não ha quarentena possivel, nem conselho de saude, por ventura o mais necessitado, na presente conjunctura, de ser esfregado com as baêtas da zombaria.

Depois, na cozinha, batendo contra as lages as solas dos chinellos molhados, apalpou novamente o Manoelsinho, que adormecera n'um somno rouquejado, torcido sobre as costas da cadeira. Tem pouca febre... Mas precisa um suadoiro forte. E, antes de o cobrirem bem, um leite quente, quasi a ferver, com cognac... O que elle precisava tambem era esfregado a côco... Que porcaria de gente!

E ficando com o joven fidalgo, Thomé da Povoa cruzou os braços, e interrogou em tom de amigavel enfado: Aqui me tem. Então o que é que me quer? Jorge enfiou o braço no d'elle e encaminhando-o para o tanque de pedra, limpo e esfregado de pouco pelos criados da Herdade, disse-lhe: Vamos sentar-nos alli, que o que eu tenho a dizer-lhe é serio e precisa de ser tractado com socego e descanço.

Logo que um marido suspeita sua mulhér de esterilidade, manda chamar o cirurgião, que a conduz junto ao curativo. No meio de palavras cabalìsticas, é-lhe esfregado o peito e as costas com o precioso pao envôlto em palha, e afiançou-me o sova, que o resultado apenas se fazia esperar nove luas. As minhas relações com os indìgenas eram as mais cordiaes e affaveis.

Louvado Deus! O meu Jacinto estava, emfim, provido de civilização! Subi contente. Na sala nobre, onde o soalho fôra composto e esfregado, encontrei uma mesa recoberta de oleado, prateleiras de pinho com louça branca de Barcelos e cadeiras de palhinha, orlando as paredes muito caiadas que davam uma frescura de capela nova. Ao lado, noutra sala, tambêm de faiscante alvura, havia o confôrto inesperado de três cadeiras de vêrga da Madeira, com braços largos e almofadas de chita: sôbre a mesa de pinho, o papel almasso, o candieiro de azeite, as penas de pato espetadas num tinteiro de frade, pareciam preparadas para um estudo calmo e ditoso de humanidades: e na parede, suspensa de dois pregos, uma estantesinha continha quatro ou cinco livros, folheados e usados, o D. Quixote, um Virgílio, uma História de Roma, as Crónicas de Froissart. Adiante era certamente o quarto de D. Jacinto, um quarto claro e casto de estudante, com um catre de ferro, um lavatório de ferro, a roupa pendurada de cabides toscos. Tudo resplandecia de asseio e ordem. As janelas cerradas defendiam do sol de agosto, que escaldava fóra os peitoris de pedra. Do soalho, borrifado de água, subia uma fresquidão consoladora. Num vélho vaso azul um mólho de cravos alegrava e perfumava. Não havia um rumor. Torges dormia no esplendor da sésta. E envolvido naquele repouso de convento remoto, terminei por me estender numa cadeira de vêrga junto

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