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Atualizado: 20 de junho de 2025
Naõ penseis todavia, que hum homem como eu, depois de deixar sepultados os enganos, e as mentiras com os despojos da humanidade, que a terra engolio, se atreva a satyrisar muitos Professores Portuguezes, os quaes com as suas obras, e com as suas lições, que os eruditos bem conhecem, ainda hoje servem de honra, e de lustre áquella naçaõ; a qual desde o Reinado do grande D. Diniz, dignissimo neto do nosso D. Affonso Sabio, até ao presente tanto da escola de Minerva, como da escola de Marte, tem offerecido ao mundo heróes taõ prodigiosos, que a fama, tendo cem bocas, apenas os póde contar.
E ouve, mancebo aládo, Não entristeças, não penses, Sê contente, Porque nem todo o prazer Tem peccado... Anda, vem... dá-me o teu corpo Em troca dos meus desejos; Tenho Saudades da vida! Tenho sêde dos teus beijos! Se me deixares, eu digo O contrario a toda a gente; E, n'este mundo de enganos, Falla verdade quem mente.
O seu amor lhe pede confiado; O seu amor que dado a seu Deos tinha: Pede-lhe o seu amor; antes não seu, Porque ja dado o havia a quem lho deu. Usa de mil lisonjas, mil enganos, Por conseguir o seu desejo bruto. Não faças mentirosa a natureza Que dá d'amor em ti grande esperança. Que se póde alcançar d'essa belleza, Se ja piedade della não s'alcança?
D'Amor e seus danos Me fiz lavrador; Semeava amor, E colhia enganos; Não vi, em meus anos, Homem que apanhasse O que semeasse. Vi terra florída De lindos abrolhos, Lindos para os olhos, Duros para a vida. Mas a rez perdida, Que tal herva pasce, Em forte hora nasce. Com quanto perdi, Trabalhava em vão: Se semeei grão, Grande dor colhi. Amor nunca vi Que muito durasse, Que não magoasse.
O tratamento! Isto é, o estudo, a observação constante, as experiencias, mil tentativas, o diligenciar permanente de chamar á razão e ao sentimento das cousas aquellas pobres cabeças cançadas de sonhos, de lutas, de prazer ás vezes, de amarguras, de esperanças, de enganos!... Vêl-os como medico, como philosopho, e como moralista, unica maneira de poder assenhorear-se-lhe dos segredos.
Bem claro mostrais Em vós fealdade: Não ha hi maldade, Que não precedais. De fresco carão Vos vejo ausente; Em vós he presente A má condição. De ter perfeição Mui alheia estais; Mui muito alcançais De pouca razão. Vai o bem fugindo, Cresce o mal co'os annos, Vão-se descubrindo Co'o tempo os enganos. Amor e alegria. Menos tempo dura. Triste de quem fia Nos bens da ventura!
97 Mas o Mouro, instruído nos enganos Que o malévolo Baco lhe ensinara, De morte ou cativeiro novos danos, Antes que
54 "Mas aquela fatal necessidade De quem ninguém se exime dos humanos, Ilustrado co a Régia dignidade, Te tirará do mundo e seus enganos. Outro Meneses logo, cuja idade
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