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E ha de ir longe como elle, ha de ir longe! Não lhe disse nada? perguntou a prima. Não sejas inconveniente, Josepha, ou ficamos de mal. E para impedir alguma inconfidencia do velho: com Deus, tio Jacintho, e obrigada. Mas a prima ainda o deteve: Diga-me , elle agora póde chegar a official?

Quer dizer que os leio. E que os escreve. Vamos. Mas se insiste em recusar, diga-me então quem é que os escreveu na parede da capella da Senhora da Saude, para eu me dirigir a elle. Então houve quem escrevesse versos na parede da capella? perguntou Augusto, sorrindo. Não que eu visse; mas duas pessoas m'o affirmaram, e as suspeitas de ambas recaíram no mesmo homem. Quem foram essas pessoas?

Calcula o atroz supplicio que a espera desde a hora do seu crime até á hora da sua partida para o degredo, no porão de um navio, empilhada com outros condemnados, tratada como um animal feroz, como um ser abjecto e ascoroso que a sociedade repelle de si com nojo? E diga-me: vale tanto o miseravel que a trahiu e tão infamemente a explorou no seu dinheiro e nos affectos do seu coração?

E o Carlos, apoderando-se logo da presença e da attenção de sua excellencia: Senhor administrador, eu aqui venho... Aqui venho solicito e espontaneo, por assim dizer... Diga-me uma coisa, snr. Carlos, interrompeu a auctoridade. O parocho e o outro ainda estão na botica? O senhor parocho e o senhor padre Silverio ficaram com minha esposa a repousar da commoção que...

Diga-me v..: se um devedor seu pretendesse pagar-lhe certa quantia em moeda falsa, v.., depois de a examinar e convencer-se da sua falsidade, o que fazia? Pelos principios por que pretende julgar-me, devia reconhecê-la por boa e acceitá-la, emquanto não podesse mostrar quando, como, por quem e para que fora forjada.

Cumprimentei o prégador pelo sermão; e a sr.^a viscondessa, levantando enthusiasticamente a cabeça, confirmou do lado: Admiravel! admiravel! Diga-me, sr. Alberto continuou ella, batendo-me familiarmente no joelho não acha que o abbade recitou a poesia com mais mimo e mais sentimento do que a Emilia Adelaide, em D. Maria? Ah! exclamei eu, espantado do confronto sem duvida!

Estava aqui a vêr quem é que fez isto... Ha de dar-me licença de levar este folheto... Quem o escreveu, dou-lhe a minha palavra de honra, juro-lhe pela alma de seu pae, que não torna a escrever outro. Diga-me, pela memoria de sua mãe, e pela vida da snrcondessa lhe peço que me diga quem escreveu isto?

Minha senhora... balbuciou elle. Oh! chame-me Adelaide, tornou ella, apertando-lhe as mãos com impeto febril, e diga-me o seu nome para que os meus sonhos o saibam, e mo venham repetir á noite, depois de eu adormecer balbuciando-o. Adelaide, que me enlouquece, bradou o mancebo com a cabeça em fogo. O seu nome, o seu nome!

Bertha; diga outra vez que me ama; diga-me que me illudi sempre em relação aos seus sentimentos, e eu vencerei as resistencias que se oppozerem a este amor, como tenho vencido as que luctavam contra os projectos que formei de salvar a minha casa de ruina. Que diz, Jorge? Nunca me poderá vir a felicidade da discordia da sua familia e bem que era inevitavel.

Elle tinha tamanha emulação de quem lhe dava a ella um broche, como de quem lhe dava simplesmente um bravo. Isto, meu amigo, acho eu desarrasoado; mas diga-me se não tenho rasão, visto que vive em terra onde ha theatros. Ora o nosso heroe, que, para maior facilidade, chamaremos X, julgava-se perdidamente amado, e perdidamente namorado. Duplo erro!

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esbrugava

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